Foi lido nesta terça-feira (5) na Câmara de Campo Grande ofício da Prefeitura solicitando reajuste de 4,17% aos salários que estão vinculados ao teto do funcionalismo municipal, ou seja, à remuneração do prefeito. O valor é o mesmo concedido aos servidores municipais e, se aprovado, também deverá ser pago de forma escalonada.

A Câmara tem prerrogativa de fazer o projeto e colocar em votação. No entanto, um ofício foi feito pela administração municipal a pedido dos auditores fiscais, servidores que acabaram ficando de fora do projeto de reajuste já aprovado por estarem com salários vinculados ao do prefeito.

Na última semana, Marquinhos Trad (PSD) explicou que a ideia é desvincular o pagamento, para que o reajuste não tenha que ser dado também ao líder do executivo municipal. Sem reajuste desde 2010, o salário do líder do executivo municipal é de R$ 20.412,42. No ano passado, foi encaminhado projeto para reajuste quando houve a discussão do aumento do teto salarial do STF (Supremo Tribunal Federal) e o subsídio poderia chegar a R$ 35.462,22, um aumento de 73%.

No entanto, o reajuste ao prefeito não foi concedido, a pedido de Marquinhos Trad. Pela previsão, salários de vice e secretários também sobem gradativamente.

Presidente da Casa, João Rocha (PSDB) afirmou que o ofício vai ser processado com base no pedido do prefeito. “Vamos processar e abrir o projeto com base no pedido. Na próxima sessão será lido”. O projeto será encaminhado à procuradoria e apoio legislativo para análise e se estiver pronto, pode ser votado em regime de urgência na próxima quinta-feira (5).