‘Ninguém teme porque não tem nada a temer’, diz Marquinhos sobre CPI dos Ônibus
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou nesta segunda-feira (1) ao Jornal Midiamax que não vê a possível criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Municipal, para investigar a baixa qualidade do serviço de transporte coletivo na cidade, como um problema. “O que puder fazer para ajudar, pode fazer. Ninguém teme […]
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O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou nesta segunda-feira (1) ao Jornal Midiamax que não vê a possível criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara Municipal, para investigar a baixa qualidade do serviço de transporte coletivo na cidade, como um problema.
“O que puder fazer para ajudar, pode fazer. Ninguém teme CPI porque não tem nada a temer. Pelo contrário. O estranho é que a situação fática do transporte coletivo é igual desde que assumi, com melhorias”, afirma o prefeito, se referindo ao auxílio dos vereadores na fiscalização e depois ao transporte público em si.
Além disso, Marquinhos destacou que caso seja criado uma CPI para apurar o caso ele responderia questionamentos sem objeções, porém, também indagaria os propositores do período de realização dessa apuração.
“O que querem criar [a CPI] deveriam ter feito no começo o mandato, e não a seis meses de ano em que terá eleição”, dispara Marquinhos, se referindo ao pleito de 2020 para os cargos de vereador e prefeito.
Denúncias e CPI dos Ônibus
Uma série de reportagens do Jornal Midiamax mostra diversos problemas na prestação do serviço de transporte coletivo pelo Consórcio Guaicurus. Entre as revelações, está a que mais de 150 ônibus ficam parados todos os dias, mesmo em horário de pico. O presidente do consórcio, João Rezende, culpou a Agetran pela prática.
Recentemente, após a série de reportagens apontando suspeitas de irregularidades, como a suposta manobra dos empresários para economizar aumentando o tempo de espera o ‘clima teria mudado com relação à ação fiscalizatória’. A Agereg até informou que notificou o Consórcio para justificar o suposto corte nas tabelas.
Há também inquérito no MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) investigando porque a Agereg teria liberado o Consórcio Guaicurus até de pagar 2200 multas.
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