O senador (PSD) e o Ministro da Saúde (DEM), seu primo, são membros da comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que segue para Nova York nesta segunda-feira (23) para participar da Assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas). O senador pediu licença ao Senado dos dias 22 a 25 para cumprir a agenda oficial.

São apenas dez os integrantes do grupo que viaja com o presidente, incluindo a primeira-dama Michele Bolsonaro e o filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro, que deve ser o indicado para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

“Como senador da República, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, será uma honra participar dessa assembleia, de debate de alto nível, onde o Brasil já faz história. Desde 1947, o primeiro país a falar tem sido com frequência o Brasil porque, de acordo com os Serviços de Protocolo e Articulação, nos primeiros anos da Organização ninguém queria ser o primeiro a falar e o Brasil sempre acabava se voluntariando a ir primeiro. Agora se tornou tradição e, desde 1955, é o primeiro país a falar”, comentou Nelsinho Trad.

Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) também viajarão com Bolsonaro. Nelsinho é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. O posto é o mesmo exercido por Eduardo, na Câmara.

O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, o assessor para assuntos internacionais, Filipe Martins, o médico Ricardo Camarinha, o chefe da assessoria especial, Célio Faria Júnior, e o diplomata Carlos França são os outros servidores do Planalto que integram a comitiva.

Os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) também irão para Nova York, mas não no avião do presidente. Salles está desde quinta-feira em Washington para uma série de compromissos.

Discurso

A questão ambiental deve ser o centro do discurso do presidente que abrirá o evento, às 10h desta terça (horário de Brasília). Sinalizando essa direção, o Planalto incluiu na comitiva Ysani Kalapalo, moradora de uma aldeia no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, que é simpatizante das ações do governo na – ao contrário de outros representantes indígenas, como o cacique Raoni.