O atual presidente da Câmara Federal dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), veio a Campo Grande nesta segunda-feira (21) para reunião com os parlamentares eleitos para a Casa de Leis que tomarão posse para o próximo mandato. O objetivo do encontro é pedir votos para sua reeleição à frente do parlamento. Em entrevista rápida no aeroporto da Capital o deputado aproveitou para dizer que a reforma da Previdência Social é “prioridade” para o país.
“Acredito que é uma prioridade do Brasil para que a gente volte a ter um investimento. O investidor precisa ter certeza que o Brasil não vai ter um risco de uma moratória daqui a 3, 4 ou 5 anos”, declarou, acrescentando que a mudanças na previdência devem ser feitas para atender tanto o governo federal, os governadores e o Congresso Nacional.
A “comissão de boas vinda” do presidente da Câmara reuniu os deputados federais eleitos Rose Modesto (PSDB), Daboberto Nogueira (PDT), Beto Pereira (PSDB), além do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o chefe de gabinete do governo, Carlos Alberto Assis.
Segundo Maia, durante a reunião com os parlamentares do Estado serão discutidos os novos rumos da Câmara Federal e a conjuntura política do Brasil. “A agenda do Congresso não impacta somente no governo federal, impacta os estados também”.
Questionado sobre a presença de dois sul-mato-grossenses do DEM entre os ministros de Jair Bolsonaro (PSL), Maia afirma que foram escolhas pessoas do presidente e que elas não foram pautadas no partidarismo. “Tereza [Cristina] tenho certeza que será uma grande ministra e não tenho dúvida que, pela experiência que tem, [Luiz Henrique] Mandetta tem todas as condições de fazer um grande trabalho numa pasta tão importante para a população”.
Contando com apoio do presidente da República, Rodrigo Maia tem conseguido um certo consenso entre esquerda e direita e pode reunir, entre os apoiadores, PC do B, PT e PSL, legendas completamente antagônicas. No Estado, ele espera o mesmo tipo de apoio. “Eu estou aqui para pedir o apoio, falar como eu penso, da forma como eu já conduzi a Câmara, com independência, equilíbrio e diálogo”.
