As mudanças nas regras de formação das chapas de candidatos ao Legislativo para as disputas eleitorais a partir de 2020 deve mexer com a cenário partidário, segundo opina o ex-governador Zeca do PT, que é ex-deputado e ex-vereador, e lançou recentemente pré-candidatura a prefeitura da Capital.
“Essas coiseiras tudo que existem aí, as siglas nanicas vão todas desaparecer. Então vamos polarizar em quatro, cinco partidos”, destaca o cacique petista, citando como exemplos ainda partidos como PRB e PSDC.
A partir de 2020, os partidos não poderão realizar alianças nas chapas proporcionais (Legislativo) como outrora, lançando então chapas puras. A única hipótese de aliança é em chapas que não poderão se desfazer no pós-eleição, como costumeiramente acontece.
Em sua fala, que também adota tom de crítica, Zeca deixa de fora partidos considerados pequenos, mas aliados do PT, como o PSOL e o PCdoB, e que podem apoiar a principal sigla da esquerda brasileira na composição da chapa majoritória.
Além disso, Zeca faz uma rápida explanação sobre o panorama de ‘forças eleitorais’ que devem concorrer à prefeitura em 2020. “Acho que o MDB vai trazer o Harfouche [procurador do MPMS, Sérgio Harfouche], acho que o PSDB se alia ao Marquinhos [prefeito Marquinhos Trad], sem contar outras candidaturas”.
Por ora, poucos políticos confirmaram pré-candidatura a prefeitura de Campo Grande, entre eles Zeca e Marcelo Bluma (PV). Harfouche é nome sondado, mas ainda não há definição. Já o deputado estadual pelo PSL, Capitão Contar, revelou essa semana em seu Facebook que ele é o nome escolhido pelo partido para o posto.