Pular para o conteúdo
Política

MPF recomenda que Forças Armadas não celebrem golpe de 64 em MS

O MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) recomendou que as Forças Armadas de Mato Grosso do Sul se abstenham de promover qualquer comemoração em alusão ao golpe militar de 1964. A ação foi feita em coordenação entre as unidades do MPF pelo Brasil. A determinação pede ainda que sejam identificados qualquer ato […]
Arquivo -
MPF recomenda que Forças Armadas não celebrem golpe de 64 em MS
de Mato Grosso do Sul devem se abster de comemorar golpe militar (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) recomendou que as Forças Armadas de Mato Grosso do Sul se abstenham de promover qualquer comemoração em alusão ao golpe militar de 1964. A ação foi feita em coordenação entre as unidades do MPF pelo Brasil.

A determinação pede ainda que sejam identificados qualquer ato ou militares que participem de celebração a ser comemorada no domingo (31), em alusão ao golpe. Caso ocorra, esses profissionais deverão ser punidos disciplinarmente, além de comunicar o MPF-MS para que ele tome as providências cabíveis.

De acordo com nota do MPF-MS, como o período é considerado oficialmente, pelo Estado Brasileiro e pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, como “um regime de exceção, durante o qual houve supressão da democracia e dos direitos de reunião, de liberdade de expressão e liberdade de imprensa e da prática de diversos crimes e de violações igualmente reconhecidos pelo Estado”, ele não deve ser motivo de comemorações.

A recomendação foi expedida para cinco entidades, o CMO (Comando Militar do Oeste) e a Base Aérea, ambos localizados em ; o Comando da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira do Exército Brasileiro em Corumbá; do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil em Ladário; e o Comando da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, em .

Ainda conforme a determinação, o entendimento do MPF é de que qualquer homenagem feita por servidor civil ou militar ao período viola a Constituição Federal, que consagra a democracia e a soberania popular.

A recomendação também reforça que a Comissão Nacional da Verdade, criada por meio da Lei 12.528/2011 para apurar graves violações a direitos humanos ocorridos desde 1946 até a promulgação da Constituição Federal de 1988, recomendou a proibição à realização de eventos oficiais em comemoração ao golpe militar de 1964, já que as investigações realizadas comprovaram que o regime autoritário foi responsável pela ocorrência de graves violações de direitos humanos.

As Forças Armadas de Mato Grosso do Sul têm um prazo de 24 horas para informar as medidas adotadas para cumprir as recomendações ou o motivo do não cumprimento. (Com assessoria)

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
acidente pessoas

Mulher retirada de ferragens em acidente na MS-134 foi em vaga zero para Dourados

cineasta

Morre cineasta Jean-Claude Bernardet

flamengo

São Paulo é apático e inicia nova ‘Era Crespo’ com derrota para líder Flamengo no Maracanã

operário série D

Operário empata com Uberlândia em casa e se complica na Série D

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

Prestes a embarcar para SP, boliviana é presa com 30 quilos de skunk em rodoviária de Campo Grande

Últimas Notícias

Brasil

Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território

Material serve para tratar diabetes, hipertensão e verminose

Brasil

Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina

ICMBio não vê falhas sistêmicas que possam ter causado morte de menina

Polícia

Dez pessoas são presas após invasão de terreno particular no Centenário

Polícia Militar levou grupo para delegacia após invasão da área

Cotidiano

Mais de 500 moradores participam de ação social no Zumbi dos Palmares

Moradores puderam emitir documentos, ter acesso a consultas médicas e exames preventivos