Medida que reverte recursos de multas para Taquari passará por revisão

  Em conversa com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck foi informado de que a Carta Caiman, assinada pelo presidente Michel Temer, e que destina recursos oriundos de multas por danos ambientais para […]

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Em conversa com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck foi informado de que a Carta Caiman, assinada pelo presidente Michel Temer, e que destina recursos oriundos de multas por danos ambientais para ações de recuperação do Rio Taquiri, deverá passar por revisão.

Verruck e o diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) estiveram em Brasília (DF) na semana passada para discutir com os ministros sobre o assunto. Segundo o secretário, apesar de possíveis mudanças feitas no documento, o governo federal se mostrou preocupado com a questão do Rio Taquari, em função do grande impacto ambiental, econômico e social que tem causado.

Na reunião foram apresentadas aos ministros as principais medidas a serem adotadas para efetivar a recuperação ambiental da bacia do Rio Taquari. “A ministra Tereza Cristina disse que o Ministério da Agricultura também trabalhará num programa nacional de recuperação do solo”, disse Verruck.

A Carta Caiman é resultado de um movimento liderado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que culminou na assinatura do documento, em outubro de 2017, quando o presidente Michel Temer se comprometeu a encaminhar os estudos necessários para canalizar os recursos das multas a um fundo destinado a custear ações de recuperação das áreas degradadas e demais medidas necessárias para cessar o assoreamento no Taquari.

Para o secretário, a progressiva degradação do rio Taquari pode ser considerado um dos maiores desastres ambientais dos últimos tempos no país, mas o principal desafio sempre foi o custeio das ações necessárias para reverter o processo de assoreamento.

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