Os deputados membros do G10 se reuniram nesta terça-feira (7) antes da sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul no gabinete do deputado (PSD) e acabaram selando a paz dentro do grupo após promessas até de desintegração. Na semana passada, o vice-líder, deputado (PP), fez uma trapalhada e decidiu pelos parlamentares que o bloco era a favor de uma sessão extraordinária.

Líder, Londres afirmou que a reunião foi harmônica e que o que houve foi uma divergência regimental, nada suficiente para desagregar os deputados. “Há a previsão no regimento de que o líder ou o vice, na ausência do líder, podem decidir sem consultar os membros. Mas para evitar atrito, nós decidimos que sempre será feita a consulta a todos”, esclareceu.

Gerson Claro alega que talvez tenha errado na forma como se pronunciou sobre a decisão, mas que estava regimentalmente respaldado. “Faltou diálogo, só isso”, disse, minimizando a trapalhada.

O combinado, segundo o deputado João Henrique (PR), era que todos os membros fossem consultados. “Resolvemos aparar as arestas e tudo já foi esclarecido. Normas de consulta prévia serão trazidas pelas lideranças em todas as situações. Não existe grupo de decisão isolada”, garantiu.

Evander Vendramini (PP), que foi apontado pelos colegas como quem mais se desagradou com a decisão isolada de Claro na ocasião e que teria afirmado até mesmo deixar o grupo, negou. “Eu nunca falei isso. Na verdade, eu saí de um grupo de WhatsApp que tinha mais de 500 pessoas, foi só isso o que aconteceu”, declarou.