O deputado estadual (DEM) afirmou, durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que não tem mais pretensão de “exercer cargo público”.

A fala dele surgiu em meio à resposta sobre o projeto que prevê prioridades para escolha de gabinetes dos deputados, como preferência a idosos. “A prioridade é os idosos irem para casa. Deixar para os mais novos, já dei minha contribuição, já deixei a política”, afirmou o parlamentar, embora ainda tenha 3 anos e meio de mandato.

“Vou passar o restante da vida cuidando dos netos, gosto mais da produção do que da vida parlamentar”. Zé Teixeira é produtor rural.

Indagado se, mesmo ao sair da política, continuará sendo o “cacique” de seu partido, deputado respondeu que “era bom” no tempo em que pessoas com essa alcunha mandavam em alguma coisa. “Mas quem manda agora é Ministério Público, Polícia Federal. Ser cacique hoje não tem muita vantagem”.

Em setembro de 2018, Zé Teixeira (DEM) foi um dos alvos da , deflagrada pela Polícia Federal. Ele foi preso e o gabinete na Casa de Leis foi vistoriado.

Disciplina – O primeiro-secretário é autor do projeto que define critérios para definição de quem fica em qual gabinete, no prédio da Assembleia Legislativa, no Parque dos Poderes. A votação estava prevista para hoje, mas a medida foi retirada da pauta.

Na ordem, deputados reeleitos terão direito a continuar na mesma sala de antes, pessoas com deficiência física, idosos e, o que sobrar, vai para sorteio. O projeto foi apresentado depois que o deputado João Henrique Catan (PR) entrou com ação judicial pedindo para que a distribuição seja sempre por sorteio.

Zé Teixeira lembrou do assunto hoje e disse que é “um absurdo” e que a reforma nos gabinetes deixá-los iguais para não ter mais discussão. “Casa construída há 40 anos e hoje, com a evolução e necessidade de atender pessoas com deficiência física, todos os gabinetes terão banheiros adaptados”.