Indicado para assumir a secretaria do Audiovisual de Jair Bolsonaro (PSL), o produtor Edilásio Barra Júnior não integrará mais a equipe do presidente. Apesar do interesse no cargo, ele disse respeitar a decisão.

A informação foi confirmada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, à Folhapress, segundo apontou o Portal Yahoo. “Meu nome está à disposição do Ministério da Cidadania. Não tenho pretensão [de cargos]. Se puder ajudar o governo a desenvolver a cultura no nosso país, estou aberto a colaborar com a minha expertise de 40 anos nessa atividade”, afirmou à reportagem.

Na página de Edilásio no Facebook, ele informava ter experiência profissional na Rede Globo, Rede TV!, Bandeirantes, CNT e Record. Também informava ter dirigido o Programa VIP, que mostrava o ‘lado positivo’ da sociedade carioca, bastidores do mundo artístico, político e empresarial do Rio de Janeiro e São Paulo. A página não está mais disponível.

Em uma de suas postagens, ele havia afirmado que afirmava que “Jean Wyllys e [a ex-deputada] Manuela D’Ávila são os principais mandantes no crime contra Bolsonaro”, referindo-se à facada em Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. O ex-deputado já anunciou que irá processá-lo pela publicação. “Sob suas mãos, o audiovisual vai se transformar numa fábrica de mentiras para destruir vidas alheias”, criticou Wyllys sobre ele ter sido cotado para secretário.

A indicação do produtor havia gerado críticas e surpreendido o setor. Para o deputado Alexandre Frota (PSL-SP), a indicação seria uma catástrofe. (Com agências)