Ida de Rose para o PP depende de acordo com a nacional da sigla, diz Evander

A especulada migração da deputada federal Rose Modesto do PSDB para o PP depende de acordo entre a parlamentar, a diretoria executiva nacional progressista e a direção tucana em Mato Grosso do Sul, revelou nesta terça-feira (8) o presidente regional do PP, deputado estadual Evander Vendramini. Levantada pelo próprio PP, a troca seria uma das […]

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Deputado estadual Evander Vendramini. (Minamar Junior
Deputado estadual Evander Vendramini. (Minamar Junior

A especulada migração da deputada federal Rose Modesto do PSDB para o PP depende de acordo entre a parlamentar, a diretoria executiva nacional progressista e a direção tucana em Mato Grosso do Sul, revelou nesta terça-feira (8) o presidente regional do PP, deputado estadual Evander Vendramini.

Levantada pelo próprio PP, a troca seria uma das possibilidades de Rose disputar as eleições de 2020 como candidata a prefeita de Campo Grande, já que o PSDB, por ora, tem apontado seguir Marquinhos Trad (PSD) no pleito.

“A orientação da direção nacional é para que o PP possa ter candidato a prefeito na Capital. Tem aquela conversa da nacional com a Rose, que poderia vir. O próprio Bernal, nome muito forte entre seu eleitorado e pode também disputar”, explica Vendramini, após a reunião do partido para discutir as eleições de 2020.

Ao lado do presidente municipal do PP, vereador Cazuza, Evander ainda destaca que o partido conta com três nomes na Câmara Municipal de Campo Grande e que todos eles também podem reivindicar a candidatura.

Ele complementa que o atual diretor-presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, se filiou recentemente ao partido e pode pleitear a vaga. A indicação final vai depender de pesquisa de campo, e quem estiver melhor deve ir para as urnas.

“A conversa hoje foi para quem tem mandato ter autonomia de comandar partido, junto com a provisória deles, sem interferência da regional. Não é para chegar as coisas prontas para eles assinarem. A gente quer que tenham autonomia de conversar”, frisa Evander.

Apesar da ressaltada autonomia municipal, o deputado reforça que o PP busca candidatura própria para fortalecer o partido, mas faz a ressalva de que pode haver apoio a outro candidato. “Se for o caso da municipal fazer uma aliança, eles vão fazer aliança, mas o objetivo principal é a candidatura própria”, conclui.

Convite de Ciro Nogueira e anuência tucana

A questão da ida de Rose para o PP ascendeu nos bastidores recentemente. Ela nega que haja tratativas dela com o PP, mas de acordo com Vendramini, o senador piauiense e presidente progressista Ciro Nogueira foi quem convidou a deputada para ingressar no PP, então as tratativas são diretamente com a executiva nacional.

“O que ela me fala é que está muito bem no PSDB e tem gratidão ao governador, mas com o apoio ao Marquinhos ela está frustada, afinal foi segunda colocada em 2016, em 2018 foi a deputada federal mais votada, e agora para concorrer a prefeitura em outro partido precisa da anuência do PSDB, já que não haverá janela para mudar”, diz Evander.

Caso Rose decida ir para o PP, Ciro Nogueira, que foi colega de Congresso Nacional do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pode ajudar na liberação da deputada. “Mas a decisão cabe internamente ao PSDB”, destaca Vendramini.

A janela partidária para os eleitos em 2018 se abre apenas as vésperas das próximas eleições gerais, em 2022. Ou seja, só ali a ex-vice-governadora poderá trocar de partido sem risco de perder o mandato. Caso ocorra uma troca antes desse prazo, mesmo com anuência partidária, um suplente pode pedir a vaga.

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