Governo Federal está há três meses sem pagar obras da Ernesto Geisel, diz prefeito

De acordo com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) o Governo Federal está há três meses sem pagar a empresa responsável pelas obras de contenção de erosão na avenida Ernesto Geisel. A declaração foi dada durante agenda na tarde desta quinta-feira (23), de assinatura de convênio entre prefeitura e governo para obras de […]

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Prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad durante coletiva.(Leonardo de França
Prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad durante coletiva.(Leonardo de França

De acordo com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) o Governo Federal está há três meses sem pagar a empresa responsável pelas obras de contenção de erosão na avenida Ernesto Geisel.

A declaração foi dada durante agenda na tarde desta quinta-feira (23), de assinatura de convênio entre prefeitura e governo para obras de recuperação no Parque das Nações Indígenas, que ocorreu na Governadoria.

“Ali na Ernesto Geisel há mais de 11 meses o trabalho estava fluindo de forma célere, rápida e está três meses sem o governo [Jair] Bolsonaro pagar a empresa”, declarou o prefeito.

Marquinhos Trad esteve em Brasília (DF) na terça-feira (21), onde foi pleitear junto ao do Ministério do Desenvolvimento Regional o empenho de R$ 22 milhões de emendas impositivas (de liberação obrigatória), que será usado para o recapeamento de 35 km de vias. Apesar disso, o prefeito disse que sua maior preocupação é justamente com as obras que estão em andamento. “Se a gente conseguir manter o que já está em produção nós vamos aplaudir”.

Projeto retomado

A revitalização do Rio Anhanduí é um projeto antigo. No ano passado, a Prefeitura recuperou os recursos alocados junto ao Ministério das Cidades e fez a licitação. A obra faz parte de um conjunto de ações que beneficiará diretamente os moradores dos bairros Marcos Roberto, Jockey Clube, Jardim Paulista e Vila Progresso.

Na etapa que está em ação, estão previstas intervenções num trecho de 2 km, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, investimento de R$ 48.497.999,21. Estão previstas intervenções para recompor as margens do rio, mas também dentro do leito, com implantação de soleiras (espécies de degraus) para reduzir a velocidade da água e reter areia que desce das cabeceiras, evitando assim o assoreamento, a formação de bancos de areia.

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Foto ilustrativa | Reprodução CMDCA proposta