Ex-servidor acusado de desvios na Saúde de Dourados se apresenta à PF
O ex-servidor da Secretaria de Saúde de Dourados, Raphael Henrique Torraca Augusto, apresentou-se no início da tarde desta quinta-feira (7) à delegacia da PF (Polícia Federal) no município. Ele era o segundo alvo dos mandados de prisão preventiva expedidos na segunda fase da Operação Purificação, deflagrada para combater desvios de verbas públicas federais na área […]
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O ex-servidor da Secretaria de Saúde de Dourados, Raphael Henrique Torraca Augusto, apresentou-se no início da tarde desta quinta-feira (7) à delegacia da PF (Polícia Federal) no município. Ele era o segundo alvo dos mandados de prisão preventiva expedidos na segunda fase da Operação Purificação, deflagrada para combater desvios de verbas públicas federais na área da saúde.
Na quarta-feira (06), o ex-secretário de Saúde e atual coordenador do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) do município, Renato Vidigal, foi preso acusado de desvios milionários em recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) por meio de empresa que fornecia refeições por contrato público à secretaria por processo de dispensa de licitação. Segundo as investigações, a empresa pertencia ao então secretário tendo como sócio Raphael, que era servidor do município.
Segundo informado pela PF, com a prisão de Raphael todos os mandatos foram devidamente cumpridos. Ele permanece na delegacia e deve passar por audiência de custódia na sexta-feira (08). Na segunda fase da operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sete deles no município e outro em Presidente Epitácio (SP), todos expedidos pela 1ª Vara Federal de Dourados. As investigações tiveram início em setembro de 2018.
Conforme o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), as apurações tiveram início com denúncias de fraudes em licitações com direcionamento a empresas vinculadas a agentes públicos da Secretaria de Saúde. Auditores da CGU (Controladoria Geral da União) encontraram irregularidades em contratações com recursos do SUS na área de alimentação hospitalar, de transporte de pacientes e de uso de software de gestão.O direcionamento de licitações foi detectado em contratos que somam R$ 3,5 milhões.
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