Preparado para receber os manifestantes que afirmaram ir à Câmara Municipal de Campo Grande nesta terça-feira (19) protestar contra o , o presidente da Casa, vereador João Rocha () disse ter achado estranha a desculpa dos empresários sobre não saberem que o comércio estaria aberto no feriado da Proclamação da República.

Com a falta de ônibus, usuárias do transporte fecharam uma das vias do Terminal quando a Guarda Municipal reagiu com gás de pimenta e apontando armas de cano longo para as trabalhadoras. “Faltou comunicação, planejamento e não dá para apontar um só culpado porque foi um conjunto de situações. Não dá, por exemplo, para colocar a mesma quantidade de ônibus que vão para as ruas aos domingos quando em um deles tem o Enem”, disse o presidente.

Para Rocha, está claro que o feriado não consta na tabela do comércio como obrigatório para fechamento. “Eles disseram ter recebido a notícia de que o comércio abriu com surpresa, mas eu também estranhei eles não saberem disso. Acabou acontecendo a manifestação, que é legítima, mas faltou dosimetria na ação”, comentou.

O vereador destacou que a (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) já afirmou que vai multar  o Consórcio e apurar a conduta dos Guardas Municipais, além de tê-los afastado das ruas. “Agora cabe à Câmara receber a manifestação e dialogar com a população que se sentiu prejudicada no dia”, finalizou.

Manifestação

Usuários do transporte coletivo de Campo Grande se mobilizaram para realizarem uma manifestação contra o Consórcio Guaicurus na Câmara Municipal. De acordo com evento divulgado nas , a mobilização visa protestar contra o ‘consórcio do descaso’.

O evento está marcado para 9h e avisa que apenas uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pode quebrar o sigilo fiscal das empresas para conferir se elas rodam aquilo que alegam. Segundo o evento do Facebook, seria possível pedir a redução da tarifa caso confirmado que o valor alegado não é o usado pelo Consórcio.