O deputado estadual (PSL) disse nesta quinta-feira (26) que esperava ter recebido apoio e não uma nota do PSL em após ter o WhatsApp invadido na última terça-feira (24). “Praticaram um crime contra um deputado, então eu esperava do PSL uma outra posição”.

O parlamentar ainda ressaltou o apoio do deputado estadual (PSL), apesar das diferenças que existem dentro da sigla no Estado. Nesta quarta-feira, o partido emitiu uma nota para a imprensa e afirmou repudiar a ‘denuncia do parlamentar’ , além de reforçar que ‘a suposta de invasão de eletrônicos é crime e, como tal, deve ser apurada pelas autoridades competentes’.

O partido também afirmou não ter nenhum envolvimento com o caso, em resposta a fala feita por David na tribuna da Assembleia Legislativa. Conforme o texto, o PSL em Mato Grosso do Sul sempre prezou pela lisura e pelo combate a “velha política”, que usaria essas ferramentas ilegais para denegrir políticos. “O nosso partido está a disposição para esclarecimentos”, destacou a nota.

Capitão Contar afirmou nesta quinta que o vídeo não é fake news, como apontado pelo parlamentar. “O vídeo do cidadão de Brasília não é fake. É uma verdade. Se ele [David] aceitou indicar o Delcídio e isso causou desconforto nos integrantes do PSL no Brasil inteiro, isso é um fato. E o episódio do hackeamento ele vai ter que explicar à Justiça porque acusou o PSL dizendo que um dos integrantes invadiu o celular dele”.

Coronel David afirma que seu celular foi invadido e um vídeo postado a partir dele sobre uma suposta homenagem proposta ao ex-senador Delcídio do Amaral. Entretanto, o autor da proposta foi o deputado estadual (PTB), e não David.

Oficial da Polícia Militar reformado, o parlamentar ainda disse que conseguiu conversar com o autor do vídeo, que seria um membro do PSL de Brasília, e que ele revelou suposto pedido de membros do PSL, sendo ligado a uma senadora do partido em Mato Grosso do Sul – a única é Soraya Thronicke, eleita em 2018.