Em meio a denúncias sobre transporte, vereadores são desafiados a andar de ônibus
Enquanto a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos ônibus não vinga na Câmara Municipal de Campo Grande, o Jornal Midiamax propôs desafio aos 29 vereadores: usar o transporte coletivo para cumprir a agenda de trabalho durante pelo menos um dia inteiro. A reportagem vai acompanhar os parlamentares que aceitarem a proposta, registrando em vídeo a […]
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Enquanto a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos ônibus não vinga na Câmara Municipal de Campo Grande, o Jornal Midiamax propôs desafio aos 29 vereadores: usar o transporte coletivo para cumprir a agenda de trabalho durante pelo menos um dia inteiro.
A reportagem vai acompanhar os parlamentares que aceitarem a proposta, registrando em vídeo a experiência. O convite com os detalhes foi enviado oficialmente para cada um dos vereadores nesta segunda-feira (dia 8), nos emails oficiais informados pela Câmara de Vereadores de Campo Grande. Três deles não divulgam os endereços eletrônicos no portal, mas a reportagem entrou em contato por telefone e enviou o e-mail no endereço informado.
A ideia do desafio é fazer com que os parlamentares conheçam in loco a realidade do transporte coletivo e os problemas relatados pelos leitores do Jornal Midiamax que dependem diariamente do meio para cumprir suas obrigações.
Apesar de ser realizada em período de férias escolares, quando a lotação diminui, a ideia é saber como os parlamentares avaliam o serviço e até mesmo como reagem depois de passarem pelo menos um dia tendo que usar ônibus para todos os deslocamentos que tiverem de fazer.
Diariamente, recebemos denúncias de usuários sobre o transporte. Relatamos muitas delas e também divulgamos situações que fomentaram a ideia de uma CPI. Uma delas mostra que o Consórcio Guaicurus, com aval da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), deixa quase metade da frota estacionada próximo dos terminais, em horários de movimento menor.
Nos últimos três meses, o serviço foi implicado em denúncias por rodar com parte da frota vencida, descumprindo cláusula do contrato milionário de concessão, reclamações de passageiros por falta de acessibilidade, atrasos, lotação e ônibus estragados, suposta fraude no controle das tabelas, que seriam descumpridas em fins de semana e até investigação no Ministério Público de que 2200 multas de trânsito teriam deixado de ser cobradas.
A CPI para apurar as denúncias e suposta fraude no contrato foi proposta pelo vereador Vinicius Siqueira (DEM), há duas semanas. O parlamentar tem adesão de cinco vereadores, metade do necessário para abrir o inquérito.
Desafiados
Nesta terça-feira (9), o vereador Junior Longo (PSB) confirmou a sua participação no desafio O parlamentar, que é presidente da Comissão de Transporte e Trânsito, vai ter registrado em vídeo como será a experiência de andar de ônibus para cumprir sua agenda.
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