Em audiência, Mandetta presta contas e lança aplicativo que acompanha emendas
Ministro Luiz Henrique Mandetta participa de audiência em Comissão da Câmara Federal (Foto: Erasmo Salomão/Ministério da Saúde)

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) foi nesta quarta-feira (20) até a Câmara Federal, em Brasília (DF), para realizar uma prestação de contas dos primeiros 90 dias dele à frente da pasta. A reunião ocorreu na Comissão de Seguridade Social e Família da Casa de Leis e o ministro aproveitou para lançar um aplicativo que ajuda a acompanhar o empenho das emendas na pasta

De acordo com Mandetta, nesses primeiros 90 dias os trabalhos começaram pela organização de algumas áreas do ministério. Foi criada, por exemplo, uma diretoria de Integridade, que vai controlar e fiscalizar as licitações. Também está sendo rediscutida a área de atenção básica à saúde, que inclui a substituição do programa Mais Médicos, extinto pelo atual governo.

Ainda segundo o ministro, a plataforma ‘Emendas Parlamentares’, que é pioneira no setor público, permitirá aos membros do Congresso Nacional serem notificados, pelo celular, quando houver empenho, pagamento e publicação de emendas parlamentares no DOU (Diário Oficial da União).

O objetivo do Ministério da Saúde é ofertar aos deputados e senadores um canal seguro para a consulta de emendas pelo próprio smartphone, simplificando o processo de pesquisa de dados, beneficiários e propostas. Além disso, o app possibilitará uma visão maior das informações, por meio de gráficos e recursos geográficos, que darão maior transparência aos recursos destinados aos parlamentares.

Na reunião da comissão, o ministro também foi questionado pelos deputados sobre a situação das Santas Casas e o tratamento para câncer e DST/Aids. Ele falou ainda sobre a reentrada do sarampo no Brasil e sobre a queda da cobertura vacinal, que está abaixo de 85%.

“Essa Casa vai receber alguns projetos de lei que reforçam a importância da caderneta de vacinação. Uma criança não vacinada dentro de uma escola, ela passa a ser uma possibilidade para outras crianças. Lembrar que a vacina é um direito da criança e é um dever do responsável, do pai, garantir que essa criança seja levada à unidade de saúde para que ela possa ser vacinada”, afirmou Mandetta. (Com assessoria)