O ex-governador de Mato Grosso do Sul e presidente regional do MDB, André Puccinelli, é é o convidado desta segunda-feira (19) do Midiamax Entrevista. O comandante emedebista no Estado falará sobre os impactos das eleições de 2018 no pleito municipal de 2020, os rumos do partido nas disputas do próximo ano e suas pretensões políticas para os próximos anos.

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André Puccinelli nasceu em Villaregio, nas proximidades de Parma, na Itália, no dia 2 de julho de 1948, filho de Carlo Puccinelli e de Giuseppa Fiaschi Puccinelli.

Transferiu-se para o Brasil com a família em 1953, fixando-se no início em Porto Alegre (RS) e posteriormente em Curitiba (PR). Em 1966, iniciou o curso de medicina da Universidade Federal do Paraná, diplomando-se em 1971. No ano seguinte fez residência médica no Hospital de Clínicas da capital paranaense. Em 1973 transferiu-se para Fátima do Sul (MS), então no antigo estado do Mato Grosso, tornando-se médico do Hospital Nossa Senhora de Fátima, nessa cidade.

Secretário de Saúde do Mato Grosso do Sul em 1983 e 1984, no governo de Wilson Martins (1983-1986), e secretário-geral do diretório regional do PMDB em Mato Grosso do Sul a partir de 1986, foi eleito deputado estadual constituinte em novembro desse ano. Assumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul em fevereiro de 1987.

No pleito de novembro de 1994 foi eleito deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, na legenda do PMDB, tendo sido o mais votado do estado com 65.091 votos. Empossado em fevereiro do ano seguinte, passou a integrar a Comissão de Agricultura e Política Rural na Câmara dos Deputados.

Candidato à prefeitura de Campo Grande na legenda do PMDB, nas eleições de outubro de 1996, derrotou o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) José Orcírio Miranda dos Santos — conhecido por Zeca do PT e que seria eleito governador do estado em 1998 — no segundo turno, realizado em 15 de novembro, por uma diferença de 411 votos. O resultado foi contestado na Justiça Eleitoral pelo PT, sob a acusação de que Puccinelli teria praticado fraude eleitoral. A denúncia não teve nenhum desdobramento prático e em 1º de janeiro de 1997 Puccinelli foi empossado na prefeitura. Sua vaga na Câmara dos Deputados foi ocupada pelo suplente Marçal Filho.

Nas eleições de outubro de 2006 candidatou-se ao governo do estado de Mato Grosso do Sul pela legenda do PMDB. Seu principal adversário nas urnas foi o senador Delcídio Amaral (PT), conhecido no estado por sua atuação na CPI dos Correios. Entretanto, conseguiu se eleger com 726.806 votos, assumindo seu novo mandato em janeiro do ano seguinte.

Nas eleições de Outubro de  2010, concorreu à reeleição, tendo disputado aquele pleito com o candidato e ex-governador Zeca do PT. Durante a campanha, o então governador foi acusado de agredir fisicamente um eleitor que teria lhe proferido acusações. O caso acabou não gerando processo e o governador não se pronunciou sobre o assunto. Recebeu mais de 700 mil votos e conquistou a reeleição ainda no primeiro turno, tendo renovado seu mandato de governador do Mato Grosso do Sul até 2014.