O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) não descartou ser pré-candidato a prefeito de Campo Grande e também revelou ter conversado com o MDB sobre apoio para o pleito, contando inclusive com aval do ex-governador e líder emedebista, André Puccinelli.

“Esses dias o André Puccinelli disse que tinha três candidatos que poderia ajudar: eu, [Ricardo] Ayache e Marcio Fernandes. Daqui para frente é que começa a discussão de quem será candidato a prefeito ou não”, explica Dagoberto.

Ela ainda diz que nada está definido, já que no próprio PDT ainda não houve nenhum encontro oficial para tratar da questão. “Gosto muito do Executivo e se eu puder um dia administrar Campo Grande seria uma coisa muito boa, mas isso não depende de mim, depende eleitor, composição partidária”, frisa.

A seu favor, Dagoberto elenca as gestões à frente do Detran e das secretarias de Segurança e Produção do Estado. “Se eu for o candidato, vou juntar o máximo de apoio possível. Ninguém ganha sozinho”, diz o deputado, que completa.

“Esse projeto que está aí [se referindo a atual gestão da prefeitura da Capital e do Governo do Estado] já tem quem é o próximo prefeito, próximo governador, quem são os próximos senadores, já está tudo arrumado e não cabe mais ninguém nesse projeto entre atual governador e prefeito”, encerra.

Pré-candidatos

Até o momento, a prefeitura de Campo Grande já tem cinco pré-candidatos confirmados para 2020: Zeca do PT, que ainda pode enfrentar concorrência dentro da própria sigla, e Marcelo Bluma (PV), além do atual prefeito, Marquinhos Trad (PSD), e dos deputados estaduais Lucas de Lima (SD) e Capitão Contar (PSL).

Outros nomes, como o do procurador Sérgio Harfouche, o ex-governador André Puccinelli (MDB), são cogitados, mas ainda nada foi definido sobre eles. O PSDB, através do governador Reinaldo Azambuja, já teria também firmado apoio a reeleição de Marquinhos, mas ainda existe o desejo da deputada federal Rose Modesto em concorrer.