Na segunda reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da realizada nesta quarta-feira (4) na Assembleia Legislativa, os membros realizaram a convocação de oitiva do tecnólogo em eletrotécnica responsável por aferição em propriedade rural no município de Miranda, que comprovou diferença de medição em relação a relógio instalado pela concessionária e também decretaram sigilo das reuniões. Ao todo, foram apresentados nove requerimentos.

Presidente da Comissão, o deputado estadual Felipe Orro (PSDB) apresentou cinco solicitações, entre elas a oitiva do técnico. “Este laudo foi o que deu embasamento ao fato determinado do meu requerimento de instalação de CPI, e agora teremos mais detalhes a respeito desse trabalho que descobriu irregularidade na medição de unidade consumidora”, explicou o presidente da Comissão.

CPI da Energisa ouvirá engenheiro que comprovou falha em relógio e decreta sigilo
Segunda reunião ainda foi aberta (Assessoria)

Orro também apresentou requerimentos solicitando apoio técnico da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), e informações a respeito de reclamações contra a Energisa registradas no Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) e na Defensoria Pública Estadual.

Relator da CPI, Capitão Contar (PSL) apresentou dois requerimentos, nos quais solicitou participação da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e do MPMS (Ministério Público Estadual) nos trabalhos de investigação da Comissão. O deputado estadual Marçal Filho (PSDB), suplente da comissão, encaminhou ao presidente Felipe Orro dois requerimentos também solicitando dados de reclamações registradas no Procon e Defensoria Pública.

Por fim, os membros da avocaram ao artigo 61 do Regimento Interno da Casa de Leis, que determina que “serão reservadas, a juízo da comissão, as reuniões em que haja matéria que deva ser debatida com a presença apenas dos funcionários em serviço na comissão e técnicos ou autoridades convidadas”.

“No início dos trabalhos de investigação, os membros da comissão votaram pelo sigilo nas reuniões, a fim de levantar informações o suficiente reservando a identidade dos denunciantes que irão se manifestar. No decorrer dos trabalhos, poderemos convocar extraordinariamente reuniões públicas ou audiências públicas”, encerrou Felipe Orro.

(Com assessoria)