“Pessoa mal educada não tem resposta”. É com essa frase que o deputado estadual e presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), (PSDB), inicia seu posicionamento contra as críticas mal digeridas feitas pelo deputado federal (PSL), que chamou os parlamentares da Casa de bunda moles.

As críticas foram feitas após a ALMS não abrir CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar possíveis irregularidades cometidas pela concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no Estado, a Energisa.

“O Trutis quer polemizar. A carapuça não serviu, mas ele se refere a Assembleia, então tomaremos providências judiciais cabíveis, até o fim”, diz Corrêa, sem adiantar quais serão as medidas. “Quando estiverem prontas vamos oficializar e anunciar. Pode ser na esfera criminal, cível ou denúncia na Comissão de Ética da Câmara Federal”.

O chefe do Legislativo sul-mato-grossense ainda reclama da postura tomada por Trutis desde que assumiu o cargo de deputado federal. Recentemente ele também se envolveu em confusão com vereadores de Campo Grande, trocando farpas mais especificamente com o vereador Delegado Wellington (PSDB), tudo à distância, pela internet.

“Isso não resolve nada. A gente se dá ao respeito para merecer respeito. A cobrança tem que ser uma crítica educada”, destaca Corrêa, ao falar da forma de agir de Trutis, que gravou vídeo em frente à ALMS se referindo aos deputados como bunda moles.

Sobre uma possível pessoa que já está em Brasília (DF) para denunciar Trutis na Comissão de Ética, Corrêa diz que o ato não partiu da Assembleia. “Quando for para levar, eu faço questão de entregar em mãos”, diz, completando em seguida.

“Nós aqui trabalhamos, não sei o que ele está fazendo lá sobre a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Não vi nada de resultado nesse sentido. CPI tem que ter oito assinaturas para chegar na mesa e um fato determinado para ser aberta”.

Além disso, ele ainda diz que os deputados estão pasmos com a situação. “Eles não acharam que teria uma pessoa com tanta má educação assim”, finaliza o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.