Durante o discurso feito na porta da Polícia Federal de nesta sexta-feira (8), o Lula agradeceu aos apoiadores por terem cantado a “Massa Falida”, da sertaneja Duduca e Dalvan, pouco antes dele ser libertado.

Segundo Lula, a música “ajudava a parar as fábricas na década de 80”, referindo-se ao período em que era dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC.

Composta por Dalvan, a letra de “Massa Falida” tem forte cunho social. Em uma das estrofes, diz: “O operário do lucro expoente/ E a parte excedente não lhe é revertida/Se aderirmos aos jogos políticos/Seremos síndicos da massa falida”. E seu refrão fala de liberdade: “Não aborte os teus ideais / No ventre da covardia / Vá a luta empunhando a verdade / Que a liberdade não é utopia”.

Veja a letra:

Massa Falida (Duduca e Dalvan)

Eu confesso, já estou cansado

De ser enganado com tanto cinismo

Não sou parte integrante do crime

E o próprio regime nos leva ao abismo

 

Se alcançamos as margens do incerto

Foram os decretos da incompetência

Falam tanto, sem nada de novo

E levam o povo a grande falência

 

Não aborte os teus ideais

No ventre da covardia

Vá a luta empunhando a verdade

Que a liberdade não é utopia

 

Não aborte os teus ideais

No ventre da covardia

Vá a luta empunhando a verdade

Que a liberdade não é utopia

 

Os camuflados e samaritanos

Nos estão levando a fatalidade

Ignorando o holocausto da fome

Tirando do homem a prioridade

 

O operário do lucro expoente

E a parte excedente não lhe é revertida

Se aderirmos aos jogos políticos

Seremos síndicos da massa falida

 

Não aborte os teus ideais

No ventre da covardia

Vá a luta empunhando a verdade

Que a liberdade não é utopia

 

Não aborte os teus ideais

No ventre da covardia

Vá a luta empunhando a verdade

Que a liberdade não é utopia

 

Não aborte os teus ideais

No ventre da covardia

Vá a luta empunhando a verdade

Que a liberdade não é utopia

(Com agências)