A Assembleia Legislativa de deve votar uma lei ordinária para incluir Mato Grosso do Sul nas mudanças previstas na chamada PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela da , que tramita no Senado.

Segundo o presidente da Casa de Leis, deputado (PSDB), a votação de uma nova lei é necessária, porque têm municípios com legislações próprias sobre o sistema previdenciário. “Com a lei ordinária, vamos poder fazer adesão na reforma”, afirmou o dirigente nesta quinta-feira (12). Ele não detalhou o conteúdo da lei, ainda não apresentada formalmente na Casa de Leis.

Na noite de quarta-feira (11), a PEC passou pela segunda sessão de discussão em primeiro turno. A proposta ainda passará por três sessões, antes de ir para debate em segundo turno.

A PEC paralela foi proposta no fim de agosto pelo relator da reforma principal, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A ideia era incluir pontos, como incorporação de estados e municípios e instituir cobrança previdenciária sobre entidades filantrópicas, sem prejudicar o andamento da reestruturação já aprovada na Câmara dos Deputados.

Em julho, quando as discussões sobre a reforma estavam na Câmara Federal, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que os gastos com aposentados e pensionistas crescem em uma velocidade que atrapalha a capacidade de investimento do Estado. Além de MS, outros estados pressionam o Senado para incluir também governos e municípios na reestruturação do setor.

Em 2017, mesmo enfrentando críticas, o governo de Mato Grosso do Sul unificou os dois regimes previdenciários, alterou a alíquota de contribuição e reduziu o déficit. Paulo Corrêa esteve em Brasília na quarta-feira e entregou à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado documento em apoio à PEC paralela.