Muitos deputados estaduais destacaram nesta quinta-feira (23) a ‘sensibilidade’ do governo do Estado em manter o abono salarial de R$ 200 por mais 12 meses, apesar do protesto dos administrativos da Educação que lotou o plenário pela incorporação da quantia ao salário.

Para Gerson Claro (PP), a manutenção do valor foi uma medida importante feita pelo governo. “Não há, no momento, segurança financeira para contemplar todas as categorias, é uma discussão que está sendo levada para o lado político. Gostaria, como político, que o reajuste acontecesse para todos, mas não é o momento econômico apropriado para isso”.

João Henrique (PR) acredita que a manifestação é legítima. “Até porque foi depois de muita luta que eles conseguiram manter o abono. O governo tem que ouvir as reivindicações, dialogar e avançar porque as conquistas só acontecem com muita persistência e capacidade de mobilização”.

Marçal Filho (PSDB) destacou a sensibilidade do governo em ouvir os protestos sobre o abono. “Ao menos até maio do ano que vem, que é uma diferença perceptível para quem ganha tão pouco. E o secretário Riedel admitiu a possibilidade de discutir caso a caso as categorias, porque umas demandam mais do que outras e precisam de melhorias na carreira”.

Coronel David (PSL) destacou que as categorias têm que manter o diálogo, mas que é preciso reconhecer o esforço do governo em conceder por mais um ano o abono. “Os dados financeiros foram apresentados e se fosse feita a incorporação e a revisão, poderia ser causado um prejuízo financeiro ao Estado”, destacou.