Convidado desta terça-feira (17) do Midiamax Entrevista, o ex-governador André Puccinelli (MDB) disse ter deixado a gestão da Prefeitura de Campo Grande com dinheiro em caixa para a construção de casas e criticou o retorno de favelas. “Ontem mesmo fui visitar o Samambaia, entreguei a cidade em 2004 desfavelada”.

André relatou ter ficado impressionado com a situação do bairro. “No dia 30 de dezembro de 2004, dois dias antes do Nelsinho assumir, assinamos o contrato Habitar Brasil BID 3, a única Capital do país que conseguiu aprovar três projetos. Tinha dinheiro para a construção de 850 casas. Iam tirar do Imbirussu-Serradinho as únicas casas impróprias para habitação. Então, se houve involução? Claro que houve. Vai hoje na Cidade de Deus, às margens da Avenida Norte Sul”, disse.

Puccinelli também disse não ter receio em uma possível disputa com o atual senador Nelsinho Trad (PSD) em 2022, que já foi considerado seu herdeiro político, por ter sucedido a administração do emedebista na Prefeitura.

“Quando a gente disputa uma eleição, não tem que concorrer pensando no adversário, mas no seu projeto político e no que a sua candidatura tem a oferecer”, resumiu.

O ex-governador afirmou também que o transporte coletivo de Campo Grande parou no tempo. “Há que se ter corredores exclusivos de transporte, para que seja mais regular o ônibus, com periodicidade observada para não atrasar. Aumenta a quantidade de carros e não desafoga o trânsito, fica o engarrafamento. Soluções existem, mas estão demorando para tomá-las”.

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