Faltando um ano e meio para eleições, redes sociais já trazem até enquete sobre preferidos do eleitor

Faltando mais de um ano e meio para as eleições municipais, já é possível encontrar nas redes sociais desde enquetes questionando qual será o voto da população, a vídeos de pretensos candidatos com sugestões para os problemas da cidade. Tem também militantes defendendo a atuação de seus favoritos. Nos grupos de venda, são disponibilizados inclusive […]

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Área pública
Prefeitura de Campo Grande. (Divulgação
Faltando um ano e meio para eleições, redes sociais já trazem até enquete sobre preferidos do eleitor
Apoiadores de candidatos tem movimentado redes sociais, principalmente em relação à disputa pela Prefeitura da Capital.

Faltando mais de um ano e meio para as eleições municipais, já é possível encontrar nas redes sociais desde enquetes questionando qual será o voto da população, a vídeos de pretensos candidatos com sugestões para os problemas da cidade. Tem também militantes defendendo a atuação de seus favoritos.

Nos grupos de venda, são disponibilizados inclusive nomes de pessoas públicas, mesmo sem confirmação de que serão candidatos. Em enquete de grupo de venda da Capital, o questionamento é se eleitorado prefere Odilon de Oliveira ou Alcides Bernal.

Faltando um ano e meio para eleições, redes sociais já trazem até enquete sobre preferidos do eleitor
Deputado estadual e chefe de gabinete têm os nomes testados em enquetes de grupos de venda. Foto. Reprodução Facebook.

Em outro cenário, que contou com 593 votos, são apontados os nomes do deputado estadual Capitão Contar e do chefe de gabinete do governador, Carlos Alberto de Assis. Nos comentários, alguns eleitores reclamam da prematuridade da pergunta. Já outros aproveitam para defender os nomes de seus favoritos.

Prefeito da Capital, Marquinhos Trad disse não estar nem sequer pensando em 2020, somente em cumprir o mandato. Mesmo assim, defensores de sua reeleição já estão se articulando nas redes sociais. Vídeos com as ações do prefeito, principalmente das visitas às UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), têm sido constantemente publicados em grupos de venda do Facebook.

Faltando um ano e meio para eleições, redes sociais já trazem até enquete sobre preferidos do eleitorO adiantamento nas redes sociais é tamanho que nem sequer o calendário eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para o próximo pleito está disponível para consulta.

Mencionado em enquetes, o juiz Odilon de Oliveira declarou ao Jornal Midiamax que sairá candidato somente se estiver bem posicionado nas pesquisas. Mesmo assim, ele prefere não comentar as eleições municipais. Em sua avaliação, até as tratativas feitas agora acabam sem efeito em virtude da distância do pleito. “Agora ninguém vai decidir nada. Tudo muda muito”, opinou.

Já Alcides Bernal está na fase de organização partidária. Presidente regional do PP, ele afirmou que tem conversado com lideranças na Capital e interior, preparando a legenda para disputar em todos os municípios. “Já visitamos e organizamos chapas e estamos filiando lideranças”, garantiu.

Exposição sem custos 

Faltando um ano e meio para eleições, redes sociais já trazem até enquete sobre preferidos do eleitor
Thiago Freitas ainda não decidiu o partido, mas tem juntado sugestões para elaborar projeto que será apresentado em 2020. Foto. Reprodução Facebook.

Historicamente, encerrada uma eleição a classe política começa a atuar para o próximo pleito. Mas essa atuação ficava restrita aos bastidores, agora tem chegado ao eleitor. “Antes precisava de recurso para preparar reunião, visitar, andar pelos bairros. Ainda faremos isso em um segundo momento. Mas antes já podemos iniciar na rede. Isso está facilitando a máxima organização”, contou Thiago Freitas, que tem divulgado vídeos em busca de sugestões de diversos segmentos para resolver os problemas da cidade.

Após ter impugnada nas últimas eleições sua candidatura ao Senado, ele agora sonha em disputar a prefeitura da Capital. Sobre a pré-campanha prematura, admite que ainda nem definiu em qual partido pretende concorrer, uma vez que não quer permanecer no PPL devido à fusão com o PCdoB.

Mas tem acelerado o início da exposição mirando as eleições a título de maior organização e porque isso não acarreta custos. “A ferramenta que nós temos é a rede social que não depende de recurso financeiro”, admite. De acordo com ele, os contatos com o eleitorado são feitos via Instagram e videoconferência de WhatsApp.

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