Pular para o conteúdo
Política

14 a 7: Sob protestos, deputados aprovam redução de salários para professores

Os deputados estaduais da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) aprovaram em segunda votação nesta quinta-feira (11) por 14 votos favoráveis e 7 contrários o Projeto de Lei Complementar 9/2019, do Poder Executivo, que alonga o reajuste dos professores concursados de 2022 para 2025 e reduz o salário dos professores contratados. Agora, a […]
Arquivo -
Professores lotaram plenário e muitos ainda acompanharam votação do saguão (Foto: Marcos Ermínio | Jornal Midiamax)
Professores lotaram plenário e muitos ainda acompanharam votação do saguão (Foto: Marcos Ermínio | Jornal Midiamax)

Os deputados estaduais da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) aprovaram em segunda votação nesta quinta-feira (11) por 14 votos favoráveis e 7 contrários o Projeto de Lei Complementar 9/2019, do Poder Executivo, que alonga o reajuste dos professores concursados de 2022 para 2025 e reduz o salário dos professores contratados. Agora, a proposta segue para que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) possa sancioná-la.

Desde cedo, os professores que atuam na Rede Estadual de Educação fizeram fila para acompanhar a sessão na Casa de Leis. Mas ao contrário do que geralmente ocorre na Ordem do Dia, quando os projetos começam a ser analisados após as 11h, os parlamentares se adiantaram e votaram a proposta antes das 10h. Foi o primeiro projeto pautado e votado nesta quinta, mesmo sob protesto dos professores.

Desta vez, mantiveram o voto contrário da 1ª votação os deputados Pedro Kemp (PT), Capitão Contar (PSL), Rinaldo Modesto (PSDB), além dos parlamentares Antônio Vaz (PRB), Lucas de Lima (SD), e mais dois da base do governo: Marçal Filho (PSDB) e Onevan de Matos (PSDB). Cabo Almi (PT), que ontem votou contra o projeto, faltou na sessão de hoje.

Quando chegou, o projeto já havia sido analisado. “Teve atendimento no bairro em que eu moro, o Itamaracá, e acabei atrasando. Teve engarrafamento no macroanel e não cheguei a tempo. Pedi pra reverter o voto, mas não autorizaram. Teve manobra da mesa porque tinha ordem de votação e agora já acabou a sessão”, reclamou.

Votaram a favor do projeto os deputados Barbosinha (DEM), Coronel David (PSL), Eduardo Rocha (MDB), Evander Vendramini (PP), Felipe Orro (PSDB), Gerson Claro (PP), Herculano Borges (SD), Jamilson Name (PDT), João Henrique (PL), (PSD), Márcio Fernandes (MDB), Neno Razuk (PTB), Renato Câmara (MDB) e Zé Teixeira (DEM). Lídio Lopes (Patri), que estava na sessão, se ausentou da votação. O presidente da Casa, deputado Paulo Correa (PSDB), não vota.

Segundo dados divulgados no portal da Federação, em o piso salarial para 40 horas é R$ 4.065,92. São 11 mil convocados e 8 mil efetivos. Em contrapartida, o projeto prevê que o contrato dos convocados mudará para 12 meses, ao invés dos seis meses. No atual modelo, os profissionais não recebem remunerações de janeiro, dezembro e, em julho, parcialmente.

O projeto prevê também acabar com a cedência de funcionários públicos da educação para sindicatos “com ônus” para o Estado. Hoje, os cedidos para estes fins continuam a receber as remunerações pelo Estado e a ideia é que o servidor cedido receba pelo sindicato que atua.

 

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Caminhão invade preferencial e mata empresário em Amambai

‘Trump usa tarifas como arma política’, diz Camila Jara sobre suspensão de carne para os EUA

Padrasto agride enteado, alega ‘atitudes rebeldes’ e pai do menor aciona polícia

VÍDEO: Casal é flagrado usando drogas no leito de UPA em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

carne três lagoas

Mato Grosso do Sul suspende abate de bovinos para os EUA após Trump anunciar taxação

Senado Federal aprova proposta de Nelsinho Trad contra ‘tarifaço’ de 50% de Trump

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

Na companhia da irmã, Key Alves faz ultrassom para descoberta de sexo do bebê

Últimas Notícias

Cotidiano

Incêndio assusta moradores e fumaça toma conta do Bairro Moreninha

O fogo deixou uma área de vegetação completamente destruída

Política

Alckmin diz que governo tentará acordo antes do prazo para tarifaço

Trump anunciou aumento de taxas de importação a partir de 1º de agosto

Política

Atividade econômica em terras indígenas divide opiniões no Senado

O debate aconteceu nesta terça-feira, em uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos

Política

Riedel explica motivo de MS ter concurso para polícia mesmo com limite prudencial extrapolado

O governador anunciou o edital do concurso com 400 vagas para a Polícia Civil será disponibilizado nesta quarta-feira