Nas redes sociais o evento teve confirmação de centenas, interesse de milhares, mas apenas um grupo de cerca de 25 pessoas compareceu à Câmara de Campo Grande na sessão desta terça-feira (11) para protestar contra o projeto que aumenta o salário dos vereadores.
Com faixas e gritos, o grupo de manifestantes, apesar de pequeno, fez barulho na Câmara e reclamou do reajuste salarial, que só passa a valer a partir de 2021.
“Isso vai gerar um custo R$ 8 milhões ao ano à população campo-grandense”, disse um dos organizadores do evento, o empresário Guto Scarpanti, que foi candidato a deputado federal pelo NOVO nas últimas eleições.
Apesar de ter disputado as últimas eleições, o empresário garante que o movimento, que não reuniu a quantidade de pessoas esperadas, não tem relação com nenhum partido político. Segundo ele, o aumento de salário, ‘num momento de crise', “é vergonhoso”.
Os manifestantes aumentaram o volume dos protestos assim que o presidente da Casa, vereador João Rocha (PSDB), tomou lugar na Mesa Diretora. Os manifestantes não tentaram agendar um encontro com os parlamentares para discutir a pauta.
“Com essas pessoas não adianta diálogo”, finalizou Scarpanti.
Projeto
A proposta aprovada na Câmara, prevê que os salários dos vereadores saltem dos atuais R$ 15.031,76 para R$ 18.991,68 na próxima legislatura, acréscimo de 26,33%. Isso considerando os valores deste ano, já que o cálculo é feito em relação ao que ganha um deputado estadual atualmente (R$ 25.322,25), que também pode ser elevado até lá.
