Tereza Cristina não deve privilegiar MS como ministra, diz Marquinhos
Prefeito durante entrevista. (Foto: Richelieu Pereira)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) comentou sobre a confirmação da deputada federal (DEM) no comando do Ministério da Agricultura. Segundo ele, a líder da bancada ruralista tem “condições técnicas” para assumir o cargo e deve ter tratamento “isonômico” em relação a todos os estados do País, sem que haja privilégios.

“Tenho certeza que ela não vai cometer nenhum ato de deslize para manchar o nome do nosso Estado”, disse Marquinhos, durante agenda pública na manhã desta quinta-feira (8). “Ela vai ajudar o País todo, ela é muito justa e equilibrada. Não vai pender para o Estado de origem dela, ela vai dar um olhar igualitário”, complementou.

O prefeito da Capital chamou a atenção para essa necessidade, pois geralmente os olhares do Governo Federal são voltados para os polos mais desenvolvidos, como , , Minas Gerais, Rio Grande do Sul, em detrimento a locais com menos representatividade como Mato Grosso do Sul.

“Ela vai ser isonômica, disso eu tenho certa”, conclui o prefeito de , cidade onde nasceu Tereza Cristina.

Encontro com o presidente eleito

A deputada federal vai se encontrar ainda nesta quinta com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Na conversa, ela disse que pretende saber o “tamanho” que o Ministério da Agricultura terá, se vai agregar a pesca e a agricultura familiar, por exemplo.

Segundo ela, os produtores esperam segurança jurídica, defesa da propriedade e um ministério “mais moderno”, incluindo aumento no número de acordos comerciais.

Tereza Cristina pretende também encontrar-se com o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para ser informada de detalhes da área. “Hoje a agricultura e a agropecuária brasileiras são o nosso motor. É o carro-chefe da nossa economia, então temos de ver o que mais está faltando para que este motor seja mais acionado porque capacidade de produção, nossos produtores têm.”

A futura ministra avaliou que toda vez que o Brasil recebe “um chamamento” para produzir, o setor produtivo responde de forma “firme e acertiva”. “[Mas], é preciso ter mercado”, ponderou.