O presidente (MDB-SP) teve que deixar rapidamente o local onde estava o edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou no Centro de São Paulo na madrugada desta terça-feira (1º), devido aos protestos e xingamentos destinados a ele.

De acordo com o portal G1, quando o carro que conduzia Temer já estava em movimento para ir embora, ao menos três pessoas se aproximaram dando tapas no vidro e na lataria. Eles foram contidos por policiais militares.

O prédio era uma ocupação irregular, e moradores afirmam que o fogo começou por volta da 1h30 no 5º andar e se espalhou rapidamente pela estrutura.

O presidente afirmou que o prédio é da União e colocou o governo federal à disposição do governo de São Paulo e da prefeitura da capital paulista para “o que seja possível”.

Segundo Temer, serão tomadas providências para dar assistência às vítimas e às famílias que ficaram desabrigadas. “A situação é dramática, tanto que aconteceu o que aconteceu. Mas nós vamos exatamente providenciar assistência àqueles que foram vítimas desse desastre. Eu não poderia deixar de vir aqui porque, afinal, eu estava em São Paulo e ficaria muito mal eu não comparecer para dar exatamente apoio àqueles que perderam suas casas.”

O prédio incendiado era ocupado por famílias da Frente de Luta pela Moradia e havia servido como sede da Polícia Federal. Segundo Temer, não houve pedido de reintegração, porque as pessoas eram pobres e se encontravam em uma situação de vulnerabilidade.

Os bombeiros estão no local e monitoram a área para evitar a volta de novos focos de incêndio. Imóveis nas redondezas da área, chamada Largo do Paissandu, na região conhecida como centro velho de São Paulo. Segundo a corporação, havia na manhã de hoje um possível óbito e três desaparecidos.