Durante agenda pública na manhã desta quinta-feira (7), o prefeito (PSD) voltou a dizer que não é possível diminuir o preço da tarifa de transporte coletivo da Capital, em virtude das recentes reduções no preço do óleo diesel, que ocorreram em todo o país.

Segundo Trad, a única chance do preço da passagem cair em é se o preço do combustível usado pelos ônibus, o óleo diesel, ficar menor que R$ 3,13, valor de referência usado pela Prefeitura em novembro de 2017 na composição da nova tarifa.

“Quer ver uma redução signifitiva da tarifa? É (só) o governo isentar do transporte coletivo”, declarou o prefeito.

Para Marquinhos, os pedidos por redução de tarifa, feitos a partir da decisão da União de subsidiar o combustível, e do Estado de reduzir ICMS do produto de 17% para 12%, foram feitos por pessoas, “que não conhecem o tema”.

Acompanhando do diretor da Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos), Vinicius Leite Campos, o prefeito destacou que na precificação da tarifa são levados em contas “15 elementos técnicos”.

O diretor da Agência explicou ainda que 30% dos usuários do transporte coletivo urbano da Capital são estudantes, das redes pública e particular, que não pagam passagem. Deste montante, quase metade (43%), são oriundos das escolas da rede estadual. “Não recebemos nenhuma contrapartida do governo do Estado por essas gratuidades”, frisou Vinicius.

O prefeito finalizou ao pedir que a discussão sobre o assunto possa acontecer “em um debate técnico”, que poderá ser realizado com representantes do Executivo e Legislativo.