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Política

‘Sou acusado por votos que dei e por opiniões que proferi’, diz Aécio

Corrupção passiva e obstrução da Justiça
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Corrupção passiva e obstrução da Justiça

Poucos minutos após a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar a denúncia contra o senador (PSDB-MG) e transformá-lo em réu, o político falou com a imprensa no Senado Federal. Rapidamente, o tucano se defendeu. Segundo ele, sua relação com Joesley Batista, um dos donos da JBS e delator de suposto esquema de corrupção envolvendo seu grupo empresarial e políticos, foi “dentro da legalidade”. Também afirmou ser uma vítima das opiniões que proferiu.

 

“Eu recebo com absoluta tranquilidade [a decisão do STF]. Até porque já era esperada. Agora eu terei a oportunidade que não tive até aqui, de provar, de forma clara e definitiva, a absoluta correção dos meus atos”, ressaltou o senador. “Estou sendo processado por ter aceitado um empréstimo de um empresário, portanto recursos privados, de origem lícita, para pagar meus advogados. Não houve dinheiro público envolvido, ninguém foi lesado nessa operação”, acrescentou o tucano.

 

De acordo com a denúncia, apresentada há mais de 10 meses pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Aécio solicitou a Joesley, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), propina em troca de sua atuação política. Agora ele responderá pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça.‘Sou acusado por votos que dei e por opiniões que proferi', diz Aécio

“A outra acusação que me fazem [obstrução da Justiça] diz respeito a essa Casa. Sou acusado por votos que dei e por opiniões que proferi. O tempo agora me permitirá, de forma serena e tranquila, provar a absoluta correção dos meus atos. E é isso que farei, em respeito à história honrada de mais de 32 anos de vida pública e a tudo que eu espero ainda poder contribuir para o Brasil melhorar e Minas Gerais avançar”, completou.

O senador recusou-se a responder a perguntas dos jornalistas. Durante o breve comunicado, ele ainda atacou Rodrigo Janot e os irmãos Joesley e Wesley Batista. “O que houve foi uma gravíssima ilegalidade, no momento que esses empresários, réus confessos de inúmeros crimes, associados a membros do Ministério Público, tentam dar a impressão de alguma ilegalidade em toda a nossa operação privada, para se verem livres dos inúmeros crimes que cometeram”, encerrou o parlamentar.

 

 

 

 

 

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