Os vereadores da Municipal de Campo Grande aprovaram nesta terça-feira (29) dois projetos de resolução com reajuste de 3% no efetivos e acréscimo de R$ 110 no auxílio-alimentação, que chegará a R$ 660. Os comissionados tiveram apenas aumento na verba para refeição.

De acordo com o primeiro secretário do Legislativo da Capital, vereador Carlos Augusto Borges, o (PSB), esse patamar foi o que “conseguiram fazer”, após avaliarem até a possibilidade de a Mesa Diretora não dar reajuste neste ano.

“Chegamos a este número [3%] porque este foi o teto em que conseguimos chegar. A intenção nossa é sempre dar mais, mas nesse [ano] não deu. Nós temos o limite prudencial que devemos manter. Nossa folha tem um teto a ser cumprido”, justifica Carlão, fazendo referência à Lei de Responsabilidade Fiscal.

O secretário da Câmara afirmou que não foi possível dar aumento aos comissionados, que estes terão aumento apenas no vale-refeição, que passará de R$ 550 para R$ 660, pois não entra na folha de pagamento.

Segundo Carlão, as despesas salariais com o pessoal da Casa gira em torno de 52% do duodécimo repassado pela Prefeitura mensalmente, o que representa pouco mais de R$ 2 milhões do total.

“Nada mais justo do que procurar minimizar, anualmente, a perda do valor aquisitivo da moeda e beneficiar os servidores efetivos desta Casa que incansavelmente ombreiam com os vereadores na consecução dos objetivos institucionais do Poder Legislativo, aí abrangendo o atendimento a todos os segmentos da sociedade na permanente luta pelo efetivo exercício da cidadania”, justifica o presidente da Câmara, vereador João Rocha (PSDB), no texto do projeto.

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