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Política

Senadora do partido de Bolsonaro eleita em MS apoia aliado de Haddad em SP e revolta colegas

A senadora eleita por Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (PSL), virou alvo de críticas entre correligionários bolsonaristas no último domingo (15), depois de declarar apoio à reeleição de Márcio França (PSB) ao Governo de São Paulo. França disputa o Palácio dos Bandeirantes com o ex-prefeito da Capital Paulista, João Doria (PSDB), e o partido […]
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A senadora eleita por Mato Grosso do Sul, (PSL), virou alvo de críticas entre correligionários bolsonaristas no último domingo (15), depois de declarar apoio à reeleição de Márcio França (PSB) ao Governo de . França disputa o Palácio dos com o ex-prefeito da Capital Paulista, João Doria (PSDB), e o partido dele é aliado de Fernando Haddad (PT), adversário de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno.

“Quero pedir voto para Márcio França. Quero dizer que ele não é petista, não é comunista. Isso é uma pecha que o PSDB quer colar nele”, afirmou. “Junto do Major Olímpio [presidente do PSL em São Paulo] não sou PSDB”, completou.

Márcio França não chegou a declarar apoio público no segundo turno para Presidente porque ‘a eleição já está definida’. “O povo já fez seu julgamento. Ele já decidiu pela mudança. O povo votou de alguma forma contra o PSDB e contra o PT”, disse o candidato do PSB.

Ele assumiu o comando do Estado após a saída de Geraldo Alckmin (PSDB), e constantemente é alvo de críticas entre correligionários de Jair Bolsonaro (PSL), ‘padrinho’ político de Soraya. “Eu acho que a futura senadora do MS deveria focar na eleição de Jair Bolsonaro e não dar palpite nos outros estados”, cutucou colega em um grupo de campanha no WhatsApp.

“Essa senhora tem que cuidar do Reinaldo [Azambuja] lá no MS, isso sim”, disse outro. “Nós os elegemos, só falta apoiar o Odilon [de Oliveira]”, diz a postagem. Alguns outros apoiadores não se contiveram com as críticas ao posicionamento de Soraya e partiram para ofensas e xingamentos.

‘Apoio por exclusão’ e mimimi

Ao Midiamax, Soraya lamentou o episódio e se limitou a dizer que França “está recebendo apoio de muita gente por exclusão lá em São Paulo”. “As pessoas ao invés de cuidarem da eleição de Bolsonaro ficam de mimimi”, rebateu. “Estou num momento onde, se digo que estou neutra, criticam, se eu afirmo alguma coisa, também criticam. E simplesmente as pessoas falam o que não sabem”, lamentou.

Soraya desbancou nomes tradicionais da política sul-mato-grossense, como o ex-governador Zeca do PT, e o Senador Waldemir Moka (MDB), que tentava a reeleição. Estreante na política, e com apoio de Bolsonaro, ela foi eleita senadora com 373.712 votos, atrás apenas de Nelsinho Trad (PTB).

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