Jair Bolsonaro (PSL) e (PT) têm até o dia 28 para convencer indecisos ou fazer eleitores do candidato adversário a mudar o voto para se eleger o próximo presidente da República. Nesse jogo político, a primeira etapa é angariar legendas aliadas. Veja abaixo como está o cenário neste momento.

Jair Bolsonaro

Em Mato Grosso do Sul, tanto Reinaldo Azambuja (PSDB) e Odilon de Oliveira (PDT) declararam apoio a Bolsonaro contra Haddad no 2º turno das eleições presidenciais.

O candidato ao governo de São Paulo João Doria (PSDB) também vai pedir voto ao capitão do Exército. Ana Amélia (PP), candidata a vice-presidente de Geraldo Alckmin (PSDB), derrotado no 1º turno, também se aliou ao deputado federal do PSL.

No Rio Grande do Sul, os 2 candidatos que disputam o 2º turno, José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB), estão com o político do PSL. O governador eleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e o candidato à reeleição Amazonino Mendes (PDT) também.

O governador eleito em Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou seu apoio ao militar na quarta-feira (10).

Após consultar os membros da Executiva Nacional, o PTB decidiu apoiar Bolsonaro no 2º turno. A informação foi divulgada em nota na terça-feira (9), assinada pelo presidente da sigla, Roberto Jefferson.

Fernando Haddad

Em reunião na quarta-feira, em Brasília, a Executiva Nacional do partido do candidato Ciro Gomes, que ficou em 3º lugar na disputa, anunciou que dará “apoio crítico” à candidatura de Fernando Haddad (PT) no 2º turno. Mas não participará diretamente da campanha.

O Psol também divulgou na segunda-feira (8) nota oficializando apoio ao candidato Fernando Haddad (PT).

O PSB anunciou apoio a Fernando Haddad em reunião da Executiva Nacional, em Brasília. No entanto, os diretórios de São Paulo, Distrito Federal e Sergipe estão liberados para deliberarem internamente em seus Estados.

Neutralidade

O PSDB decidiu liberar seus filiados e militantes e se manter neutro em relação ao 2º turno. Não vai apoiar Fernando Haddad (PT) nem Jair Bolsonaro (PSL).

A Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, declarou que os 2 postulantes no 2º turno representam projetos de poder prejudiciais ao país. Por isso, decidiu não se aliar a nenhum deles.  Porém, quanto à Jair Bolsonaro o posicionamento foi mais enfático. A Rede recomenda que frente às “ameaças imediatas e urgentes à democracia” os seus filiados que não destinem “nenhum voto” a Bolsonaro.

Assim como o PSDB, o PP (Partido Progressista) decidiu se manter neutro sobre o 2º turno.

O PPS (Partido Popular Socialista), disse ser contra 1 possível apoio do partido a algum dos candidatos à Presidência da República. Na 2ª feira, em postagem no Twitter, Freire disse que não apoia nem Haddad, nem Bolsonaro.

Após consultar os membros da Executiva Nacional, o PRB decidiu permanecer neutro em relação ao 2º turno das eleições. O partido decidiu liberar os seus membros para apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Fernando Haddad (PT).

O DEM anunciou que se manterá neutro e liberará filiados e militantes para apoiar qualquer 1 dos candidatos.

O PR decidiu não declarar apoio a nenhum dos 2 candidatos à Presidência.

O Podemos também decidiu pela neutralidade e pela liberação da militância, líderes políticos e representantes do partido para apoio aos presidenciáveis. A legenda afirmou que sua ideologia está centrada em “respeito às diferentes opiniões”.

*Com informações do Poder 360