Sem chegar a um consenso em torno do nome que deve representar o partido na disputa pelo comando da , o , que seguirá tendo a maior bancada da Legislativa em 2019, assiste outros partidos se aglutinarem em busca do mesmo objetivo.

O escolhido seria anunciado nesta semana, mas com a ausência de um deles, Paulo Corrêa, até então cotado como favorito na disputa interna com Onevan de Matos, a divulgação foi adiada pela segunda vez e remarcada para a próxima terça-feira (3), no diretório estadual do partido.

Com o segundo adiamento, rumores de um racha se intensificam e há quem diga que a direção estadual do partido, além do governador Reinaldo Azambuja (), terão que intervir na escolha que, conforme dito por eles anteriormente, seria exclusivamente dos cinco membros da bancada.

Minimizando possível racha, o líder de governo, Rinaldo Modesto, fala que é preciso ‘bom senso’ e ‘maturidade’ dos colegas. “Seguimos firmes de que aquele que for escolhido terá o apoio dos demais quatro. Acredito que o bom senso irá prevalecer e, mais do que nunca, esse momento pede maturidade”, disse durante a sessão desta quinta-feira (29).

“A discussão é natural até porque o partido se fosse 100% unido seria unido e não seria partido, então sempre tem particularidades e temos que respeitar isso, faz parte do processo democrático. O compromisso que temos é que não saiamos dele com nenhuma fissura”, completa.

PSDB posterga e outros partidos se mobilizam

Sem acreditar que a indefinição cause desgaste aos tucanos, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou em agenda nesta quinta-feira (29) que acredita ser ainda ‘muito cedo’ para lançar um nome.

“A eleição vai ser 1º de fevereiro. Então você tem praticamente mais de 60 dias. Toda eleição de Legislativo ela é assim mesmo. Tem uma ampla discussão, tem os ‘vai e vens’ que são normais, então acho que está dentro do rito normal. O partido deve se decidir nos próximos dias da escolha de um nome. Não necessariamente significa que esse nome será o presidente”, afirmou.

Sobre a movimentação dos outros partidos, Reinaldo acredita que não vá interferir no resultado da eleição. “Quanto mais o PSDB posterga a decisão outros nomes que pleiteiam o posto e os cargos ali vão se mexer. Mas eu acho que é muito cedo ainda. Ela justamente acaba se definindo nos últimos 15 dias. Parece que das outras vezes sempre foi assim e não vai ser diferente dessa vez”, opinou.