Governador afirmou que país precisa de reforma política
Durante agenda pública na manhã desta terça-feira (10), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) teceu críticas à agenda política do país, cobrou uma reforma e diminuição no número de agremiações partidária, e também comentou movimentações de parlamentares após o fim da janela partidária.
Para o tucano, o grande número de partidos políticos, mais de 30, é prejudicial, já que alguns, segundo ele, são usados para obter vantagens pessoais dos dirigentes, e citou exemplo do diretório regional do PR, que trocou de comando em Mato Grosso do Sul após anos da presidência do ex-deputado Londres Machado.
“No Brasil são 32 siglas partidária, cada um segue o caminho que achar factível, nem sempre é interesse coletivo, o interesse pessoal de algum dirigente pode sobressair, como foi caso do PR, quando ex-deputado Edson Giroto fez intervenção branca, construída com executiva nacional da legenda, que levou à saída de lideranças do partido. É a dinâmica da política brasileira enquanto houver enormidade de siglas”, frisou Azambuja.
Na avaliação do governador, o PSDB, que ‘perdeu’ o deputado federal Elizeu Dionizio para PSB, mas ‘ganhou’ o deputado estadual Paulo Corrêa, teve ‘um ganho real’ com o fim da janela partidária, e destacou que a filiação de aliados ao PP, como o ex-diretor do Detran, Gerson Claro, e o ex-BBB Fael Cordeiro, sinalizam uma possível aliança em MS.
Aliança
Ao comentar o eventual apoio do PP, o governador Reinaldo Azambuja afirmou que ‘não é impossível’ uma coligação com o MDB, de André Puccinelli, e admitiu uma possível ‘aliança de propósitos’.
“Se você olha a Assembleia Legislativa a base do MDB apoia o governo, são cumplices do bom resultado (da gestão Azambuja)”, destacou o tucano.