O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou, durante agenda na manhã desta sexta-feira (7), que deve encaminhar à Assembleia Legislativa na próxima terça-feira (11) o projeto de lei da reforma administrativa do governo, mas evitou dar detalhes das possíveis mudanças.

De acordo com o tucano, Mato Grosso do Sul já tem ‘a menor estrutura administrativa do país’, com 10 secretarias de Estado, e que eventuais alterações no governo visam dar ‘mais efetividade’ ao trabalho desenvolvido em sua gestão.

“ A Assembleia sempre teve dinâmica boa na aprovação de projetos do governo. (projeto de reforma) São questões importantes para administração do Estado. Não tenho dúvidas que mesmo com o tempo curto (os deputados) terão condições de votar”, afirmou Reinaldo. A matéria deve ser apresentada na penúltima semana de trabalho de legislativo de 2018.

Reconhecimento

Reinaldo era um dos participantes do encontro que aconteceu na Assembleia Legislativa para discutir investimentos na Bacia do Rio Taquari, na Mesa Diretora da Casa ela estava ao lado do ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB), a quem elogiou o trabalho no governo do presidente Michel Temer (MDB).

“É uma pessoa que está cumprindo muito bem seu papel. Muitos recursos que conseguimos são frutos das ações de Marun na Secretaria de Governo”, afirmou Azambuja.

O governador disse que espera que os futuros ministros do governo Bolsonaro, Henrique Mandetta e Tereza Cristina, ambos do DEM, deem continuidade ao trabalho de Marun, na destinação de importantes recursos para Mato Grosso do Sul.

Apesar dos elogiou ao emedebista, o tucano frisou que não tratou com Marun sobre a possibilidade dele integrar seu governo a partir de 2019, uma vez que o ministro do governo, deputado federa licenciado, não disputou a eleição em 2018 e não ocupará cargo eletivo no próximo ano.

Reinaldo ainda aproveitou para fazer um pedido ao ministro. “No final de governo sempre tem uma raspa de tacho. Tenho certeza que Marun terá olhar diferenciado por Mato Grosso do Sul até o dia 31 de dezembro”, finalizou o tucano.