Registro de candidatura: Cel. David explica que PSL optou por coligação apenas na proporcional
(Foto: Divulgação/Denilson Secreta)

A defesa do ex-deputado e atual candidato ao cargo de deputado estadual, Coronel David (PSL), rebateu os argumentos usados pela coligação ‘Amor, Trabalho e Fé’, encabeçada pelo MDB, que pedem o indeferimento de sua candidatura.

De acordo com a defesa do político, ‘o pedido (do MDB) sequer merece ser conhecido, uma vez que discute suposta irregularidade do DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) da Coligação, e não as qualidades do candidato. Logo, eventual irregularidade do DRAP somente deve ser questionada no processo próprio da Coligação’.

O MDB alega que PSL e PMB não coligaram na majoritária com a chapa tucana, ‘Avançar com Responsabilidade’, e lançaram candidatos próprios ao Senado, e pedem indeferimento do registrado de candidaturas de postulantes destas siglas.

A defesa de David pontua que ‘no caso específico do PSL e do PMB, optou-se por celebrar coligação apenas para o pleito proporcional, exatamente com o intuito de lançar candidato isolado ao Senado Federal’, em cumprimento ao disposto no art. 6º da Lei Eleitoral, que, frisa ‘é categórico ao permitir a formação de coligações para eleição majoritária, proporcional ou para ambas’.

“Importante ressaltar que o Ministério Público Eleitoral, fiscal da lei, não apresentou qualquer óbice na formação das citadas coligações. Pelo contrário, emitiu pareceres pelo deferimento, devidamente acolhidos”, pontua.

Multa

David também afirmou ao Jornal Midiamax que recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), da multa de R$ 5 mil imposta pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), em virtude de um outdoor veiculado ainda 2017 ao lado de Jair Bolsonaro.

O ex-deputado acredita que o TSE vai acolher os argumentos de sua defesa, e destaca que a representação contra ele tenha cunho eleitoreiro, uma vez que tanto ele próprio, quanto Bolsonaro, afirma, destacam-se em pesquisas de intenção de voto.