O senador (PRB) revelou, na tarde desta sexta-feira (20), que chegou a ser “assediado” para se lançar como candidato ao Governo do Estado nas próximas eleições. Chaves disse ter recusado o convite por conhecer “a sistemática” do Senado e querer buscar a reeleição.

Pedro Chaves falou sobre o assunto antes da chegada do pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, Flávio Rocha, no Aeroporto Internacional de .

O senador afirmou que o trabalho desenvolvido nos últimos 20 meses no Senado o “credencia” para a disputa da reeleição. Sobre o apoio do PRB para o Governo, Chaves disse que o mais provável até agora é que a legenda faça coligação. Entre os nomes já ventilados para o apoio está Reinaldo Azambuja (PSDB).

Apesar dos rumos para o Governo do Estado serem definidos só daqui um mês, o senador afirmou que foi procurado “por um grupo grande” para se lançar como pré-candidato ao Governo.

“Sou um executivo, fui reitor, sou grande empreendedor, mas sou candidato a reeleição ao Senado, já conheço a sistemática, sou muito bem quisto dentro do Senado”, respondeu Chaves ao ser questionado sobre o convite ao Governo.

Chaves também falou sobre as privatizações, que voltaram à pauta nacional diante das negociações do Governo Federal para desestatizar a Eletrobras. O senador defende que alguns setores sejam privatizados, apenas quando os prejuízos aos cofres públicos são identificados.

“Temos que entender que o privado seja mais competente em alguns casos”, disse. Questionado sobre a privatização da MSGás no Estado, Chaves se declarou contrário a medida. “Tem que ser estatal, não há necessidade de privatizar se está sendo lucrativa”, completou.