Mesmo dividido entre o projeto de apoiar a reeleição de Reinaldo Azambuja (PSDB) e a volta de André Puccinelli (MDB) ao governo, o DEM em Mato Grosso do Sul quer acelerar a definição e entusiastas da aliança com os tucanos apostam na flexibilidade de colegas.
“O DEM é uma noiva com sentimentos divididos”, brincou durante a sessão desta terça-feira (26), o deputado estadual Barbosinha, que defende aliança com o PSDB e pede celeridade na definição por já estar em pré-campanha.
Além de Barbosinha, o também deputado estadual Zé Teixeira é o outro democrata que defende coligação com o PSDB. Do outro lado, apoiadores de coligação com o MDB, estariam Tereza Cristina e Luiz Henrique Mandetta.
Este último, segundo Barbosinha, estaria mais flexível à ideia de integrar a chapa tucana, enquanto Tereza segue ‘firme’ no propósito de estar no palanque de Puccinelli. Na conta do deputado estadual, um eventual apoio de Mandetta poderia ser decisivo para que o democratas repita em 2018 a aliança de 2014 com o PSDB.
“Há convites, portas e janelas abertas nos dois partidos (MDB e PSDB). Se há predisposição dos dois partidos, eles que tem que arrumar espaço. Onde tiver espaço o DEM vai ocupar”, afirmou Barbosinha.