Candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT) questionou na Justiça Eleitoral propaganda veiculada pela campanha de seu adversário, Reinaldo Azambuja (PSDB), que cita aliança com o MDB, no 2° turno, e a visita de seu filho, vereador Odilon Jr (PDT), ao ex-governador André Puccinelli (MDB).

A peça publicitária, veiculada no horário eleitoral gratuito na última quinta-feira (18), conteria informações falsas, com teor difamatório e injurioso, baseada em reportagem veiculada pela imprensa local, que revela visita de Odilon Jr, coordenador de campanha do pai, ao ex-governador André Puccinelli (MDB), preso no Centro de Triagem de Campo Grande, no dia seguinte a votação do 1° turno.

Segundo o pedetista, a campanha de Reinaldo Azambuja valeu-se da reportagem para difundir notícia falsa, “com o claro objetivo” de manchar sua imagem, “cometendo injúria e difamação” ao utilizar trechos descontextualizados “para transmitir a mensagem de que não se pode confiar no candidato”.

Além disso, a peça, segundo Odilon, teria o intuito de atribuí-lo a pecha de contraditório, por num momento acusar o MDB de Puccinelli de corrupção e, depois, aliar-se ao partido para derrotar Reinaldo Azambuja no 2° turno.

Por esses motivos, Odilon pede que a Justiça Eleitoral determine a proibição de novas inserções da propaganda no horário eleitoral, ou outras que façam alusão a ela, e, ainda, direito de resposta pelas acusações. Ainda não há uma decisão sobre o pedido.