Nicolatti desiste de eleição e Delcídio do Amaral registra candidatura ao Senado

O ex-senador Delcídio do Amaral (PTC) confirmou nesta segunda-feira (17) que pretende disputar as eleições ao Senado neste ano. Delcídio fez o registro de sua candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, agora espera pelo deferimento de sua candidatura junto à Justiça Eleitoral. Também nesta segunda-feira, o até então candidato ao Senado pelo PTC, o […]

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O ex-senador Delcídio do Amaral (PTC) confirmou nesta segunda-feira (17) que pretende disputar as eleições ao Senado neste ano. Delcídio fez o registro de sua candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, agora espera pelo deferimento de sua candidatura junto à Justiça Eleitoral.

Também nesta segunda-feira, o até então candidato ao Senado pelo PTC, o médico Cesar Augusto Nicolatti, desistiu da candidatura. A desistência foi apresentada ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) nesta segunda.

Consta no despacho da juíza eleitoral Elizabete Anache, que o pedido de candidatura de Nicolatti foi deferido em 31 de agosto.  Nesta segunda, Cesar Nicolatti, que também é presidente municipal do partido e o diretório do PTC pediram a renúncia da candidatura.

Ainda de acordo com a Justiça Eleitoral, o pedido de desistência é regular e o PTC deverá indicar um substituto, caso ainda queira concorrer ao Senado

Nicolatti já havia admitido que sua candidatura poderia ser substituída, caso Delcídio conseguisse reverter a inelegibilidade e concorrer às eleições.

Absolvição

Em julho deste ano, Delcídio do Amaral foi absolvido pelo juiz federal Ricardo Leite, que atua na 10ª Vara da Justiça em Brasília. Delcídio e mais seis pessoas, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eram acusados pelo crime de obstrução de Justiça.

Na então denúncia do MPF (Ministério Público Federal), aceita pela Justiça em julho de 2016, Delcídio, Lula, Bernardo Cerveró, Edson Ribeiro Filho, Diogo Rodrigues, Maurício Bumlai e José Carlos Bumlai teriam obstruído a Justiça na tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.

O magistrado afirmou, ainda, que o processo de investigação não foi suficiente para reconstruir “a realidade fática”. Para Ricardo Leite, várias situações podem ter ocorrido que ocasionaram a conversa entre Delcídio e os outros denunciados e “a prova fornecida (a gravação obtida) foi deficiente”.

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