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Política

Desabrigados em desocupação de área da Homex doada por Nelsinho protestam no Parque

Centenas de moradores da Homex lotam o plenário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (21). Mais cedo, eles estiveram em frente à Governadoria com cartazes, pedindo explicações sobre a retomada da área pelo poder público. O deputado Paulo Siufi (MDB) pediu que o governo ajude as famílias a regularizarem os […]
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Centenas de moradores da lotam o plenário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (21). Mais cedo, eles estiveram em frente à Governadoria com cartazes, pedindo explicações sobre a retomada da área pelo poder público.

Desabrigados em desocupação de área da Homex doada por Nelsinho protestam no ParqueO deputado Paulo Siufi (MDB) pediu que o governo ajude as famílias a regularizarem os terrenos. “Se hoje é uma invasão, que deixe de ser”, sugeriu ao pedir ajuda do poder público.

O parlamentar lembrou que a situação se arrasta desde a época em que ele era vereador junto com os deputados Herculano Borges (SD) e Lídio Lopes (Patri) e convocou os parlamentares a intermediarem a situação.

“A empresa é caloteira. Na época ainda fomos contrários a cedência do terreno, mas o então prefeito encheu os olhos. Nós alertamos que a empresa tinha um péssimo histórico em ”. Na época, o prefeito de era Nelson Trad Filho.

Corregedor da Casa, o deputado Maurício Picarelli (PSDB) afirmou que já marcou audiência com a secretária Maria do Carmo Avesani e com o Enéas da pra discutir o problema.

Em evento nesta ,manhã, o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad afirmou que tentou negociar a compra do terreno com os credores para depois vender aos moradores. “Inclusive a Prefeitura não era parte do processo, mas entrou e participou da audiência para tentar solucionar”.

Em relação às invasões mais recentes, o prefeito se posicionou. “Se a gente for ceder à pressão, era melhor você se ocupar de outra função. a gente vive sob pressão o tempo todo”.

Em nota, o governo do Estado se comprometeu a apoiar as decisões da Prefeitura de Campo Grande em relação ao assunto. Confira o posicionamento na íntegra:

“O Governo do Estado será parceiro e apoiará todas as decisões da prefeitura de Campo Grande em relação a situação dos moradores da área invadida ao lado do Condomínio Varandas do Campo, que pertence a massa falida da construtora mexicana Homex.

O secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, recebeu nesta terça-feira (21) uma comissão dos moradores e garantiu que “o governo apoiará integralmente” a medida deliberada pelo município em busca de uma melhor solução para o caso.

“É uma discussão da prefeitura, que negocia um acordo com a construtora, e o Governo do Estado está pronto para apoiar e encontrar o melhor termo para atender as famílias que ocupam a área”, disse o secretário aos representantes do movimento.

Riedel também garantiu que o governador Reinaldo Azambuja se comprometeu em discutir o assunto com o prefeito Marcos Trad.”

Desocupação

Há dez dias, a empresa Homex e os donos dos imóveis no empreendimento conseguiram na Justiça a reintegração de posse do local, ocupado por cerca de mil famílias desde janeiro do ano passado.

Três dias depois da notificação, a Polícia Militar e a Guarda Municipal realizaram a derrubada de casas irregulares com patrolas, surpreendendo os moradores. A alegação é de que novas ocupações foram feitas por pessoas que tinham a esperança de ‘ganhar’ o terreno na ação que já é movida pela massa falida do local.

De acordo com informações de Enéas José de Carvalho Netto, diretor-presidente da agência de habitação, o objetivo da operação é a derrubada de casas construídas no terreno, mas onde não há moradores.

A Emha confirma que o prefeito compareceu à audiência solicitada pela empresa para buscar a desapropriação da área. “Na ocasião, a massa falida da empresa Homex pediu um valor de R$ 33 milhões para desapropriar o local, recurso esse que, se disponível, seria possível construir cerca de 900 moradias e beneficiaria quase 3 mil cidadãos. Houve uma contraproposta de R$ 7 milhões feita pela Prefeitura, que foi recusada pela empresa”, disse em nota.

A construção das moradias irregulares começou há cerca de dois anos, quando os moradores ocuparam um terreno vazio e começaram a levantar as casas.

Há também um pedido da massa falida da empresa mexicana de reintegração de posse. Neste caso, referem-se aos moradores que ocuparam os apartamentos prontos.

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