Pré-candidato ao Planalto propõe investir em inteligência na fronteira

Neste período em que os partidos políticos travam intensas negociações para compor alianças para as eleições deste ano, o pré-candidato à Presidência da República Álvaro Dias () acredita que o modelo de amplas coligações é ineficaz e que os eleitores não se importam mais com as siglas dos candidatos, devido ao desgaste que sofreram.

“Não estou dando muita importância as alianças partidárias porque esse sistema de amplas coligações fracassou e hoje os partidos estão de moralizados”, disparou Álvaro Dias durante coletiva nesta segunda-feira (19), na Capital. “Não temos partidos, temos siglas, algumas delas chamadas de organização criminosa pelos procuradores da [Operação] Lava-Jato”.

O senador paranaense avalia que as coligações não são mais valorizadas como antigamente, embora diga que vai fazer “o jogo tradicional da política” que são as alianças. Em Mato Grosso do Sul, quem comanda o partido nesse sentido é o pré-candidato ao Senado Chico Maia, que apoia oficialmente o postulante ao Governo do Estado Odilon de Oliveira (PDT).Modelo de coligações fracassou e partidos estão desmoralizados, diz Álvaro Dias

Como pré-candidato ao Planalto, Álvaro Dias afirma que vai tratar a agricultura como prioridade econômica e que e defendeu que o Estado terá papel fundamental no aumento de produção de alimentos. Além disso, propõe investir no serviço de inteligência na fronteira com a Bolívia e o Paraguai para combater o tráfico e o contrabando.

“Temos que devolver a autoridade à polícia na fronteira, com a integração de todas as polícias e usar o Exército”, argumenta. Quando assumiu o Governo do Paraná, em 1987, Álvaro Dias afirma que o estado era o terceiro em número de roubos de veículos no País, devido à proximidade com a fronteira, e que, ao fim do seu mandato, estava em vigésimo terceiro.