Pular para o conteúdo
Política

Meirelles vai propor conselhão e BNDES para retomar obras paradas

O candidato do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles, vai propor que o BNDES e uma espécie de conselhão, formado por integrantes dos setores público e privado, coordenem a retomada de 7.400 obras paralisadas no país para, segundo ele, minimizar o comprometimento de dinheiro público no investimento em infraestrutura. A proposta vai constar do programa de […]
Arquivo -

O candidato do MDB ao Planalto, , vai propor que o BNDES e uma espécie de conselhão, formado por integrantes dos setores público e privado, coordenem a retomada de 7.400 obras paralisadas no país para, segundo ele, minimizar o comprometimento de dinheiro público no investimento em infraestrutura.

A proposta vai constar do programa de governo do presidenciável, ao qual a Folha de S.Paulo teve acesso, e que será protocolado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira (14), junto com o registro de sua candidatura.

No documento de 21 páginas há poucos detalhes sobre as medidas e nenhuma menção ao presidente Michel Temer, de quem Meirelles foi ministro da Fazenda por pouco mais de dois anos.

Com apenas 1% nas pesquisas, o ex-chefe da equipe econômica de Temer tem o desafio de se desvencilhar da imagem de candidato do governo mais impopular da história -segundo o Datafolha, 82% das pessoas consideram a gestão emedebista ruim ou péssima.

Segundo o plano, coordenado pelo economista José Marcio Camargo, há 7.400 obras paradas no Brasil, envolvendo um montante de R$ 76,7 bilhões. A prioridade de um eventual governo de Meirelles, diz o texto, será a retomada dessas obras, priorizando as que busquem “retorno social, como saneamento, mobilidade urbana e creches”, além de privatizações.

“[…] obras com maior potencial de atraírem recursos privados no atual estágio, minimizando o comprometimento do dinheiro público. Neste contexto, o BNDES poderá ser instrumental no processo de avaliação e priorização das obras, envolvendo ainda universidades para auxiliar na identificação de prioridades”, afirma o documento.

A proposta do conselhão aparece no texto como “mesas de diálogo público-privado”, em um “sistema aberto e interativo de planejamento”, “sob escrutínio da população e dos órgãos de controle”. Não sugere, porém, qual seria o perfil dos participantes, nem como esse tipo de discussão funcionaria na prática.

Além da parte dedicada à infraestrutura, dentro do que Meirelles chama de “Brasil mais integrado”, o candidato divide suas propostas em outros quatro pontos: “Brasil mais forte”, “Brasil mais justo”, “Brasil mais humano” e “Brasil mais seguro”.

Ele estabelece que, se for eleito em outubro, o país voltará a crescer 4% ao ano e, também sem dar detalhes, afirma que é necessário “incentivar a redução da diferença salarial entre homens e mulheres, respaldado pela nova lei do trabalho aprovada em 2017”.

Sobre a reforma da Previdência, sua principal bandeira como ministro da Fazenda -e que foi enterrada pelo Congresso por falta de apoio-, Meirelles diz apenas que é “inadiável” fazê-la, estabelecendo uma idade mínima e convergindo o sistema de aposentadoria de funcionários públicos com o do setor privado.

No entanto, pondera que as medidas “já estão em discussão no Congresso”, sinalizando que a versão que defenderá é a mesma que está hoje com os parlamentares, ou seja, bastante desidratada em comparação com sua proposta inicial.

O plano de Meirelles não menciona a aposentadoria de militares -ponto polêmico e que foi retirado do texto original antes de chegar à Câmara- nem o BPC, benefício assistencial para idosos e pessoas com deficiência em condição de pobreza, que constava do projeto que ele enviou aos parlamentares, porém, retirado por eles antes de enterrarem a reforma.

No plano há também a proposta, antecipada pela Folha de S.Paulo no mês passado, para a criação do programa Pró-Criança, uma espécie de ProUni para a primeira infância. Nele, mães com filhos de até cinco anos ganhariam uma espécie de voucher para pagar pela educação deles em escolas particulares. A preferência seria para as mães inscritas no Bolsa Família.

O ProUni foi idealizado pelo governo petista para conceder bolsa de estudo a pessoas de baixa renda em instituições privadas de ensino superior.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Presidente do STF fica preso em elevador na sede da OAB em Fortaleza

Bebê

‘Hoje a festa é no céu’, mãe fala sobre a dor da perda da filha que faria 1 ano em MS

Motociclista fica ferido após acidente na BR-163, em Campo Grande

onde comprar morango do amor em campo grande

Tá com vontade? Veja onde comprar morango do amor em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo pode ser condenado por rombo de R$ 6,3 milhões no HRMS

Assassino que matou ex-amante da mulher no Coophavila estava foragido por tráfico

Carolina Dieckmann mostra últimos dias de Preta Gil: ‘Como você lutou…’

manga

LISTA: Preço da manga e cebola seguem em queda, enquanto melão e tomate sobem na Ceasa-MS

Últimas Notícias

Cotidiano

De Excel a cuidados com idosos, faculdade abre oferta cursos gratuitos em Campo Grande

Cursos ofertados durante as férias acadêmicas são presenciais

Polícia

Confeiteira que esfaqueou mulher no Centro vai continuar presa em Campo Grande

Suspeita passou por audiência de custódia nesta segunda-feira

Mundo

China reage a sanções da UE à Rússia e promete medidas para proteger empresas e bancos

Governo chinês manifestou "forte insatisfação" e "firme oposição" à decisão da União Europeia

Política

Vereador diz que ‘exame Angelina Jolie’ será oferecido pelo SUS neste 2º semestre

O serviço é inédito em Mato Grosso do Sul e será oferecido de maneira totalmente gratuita