A aparição do governador e candidato à reeleição, (PSDB), no horário eleitoral reservado aos candidatos da coligação ‘Avançar com Responsabilidade' ao Senado Federal, Marcelo Miglioli (PSDB) e Nelsinho Trad (PTB), foi questionado pela coligação ‘Amor, Trabalho e Fé', encabeçada pelo MDB.

De acordo com a coligação, a aparição de Azambuja nos programas eleitorais dos candidatos tratou-se de propaganda eleitoral subliminar pois o tempo de participação teria extrapolado o limite legal.

Além de tentar impedir a veiculação das propagandas e de outras similares no horário destinado a Miglioli e Nelsinho, em regime de urgência, a coligação pede que o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) retire de Reinaldo o tempo supostamente utilizado indevidamente.

A aparições em questão ocorreram na última quinta-feira (6). Segundo alegou a coligação, a participação do governador não poderia ultrapassar o limite de 25% do tempo total das propagandas, mas tomou 83% e 30% do tempo de inserção dos programas, respectivamente.

Entretanto, o juiz auxiliar Alexandre Branco Pucci negou a retirada das propagandas eleitorais. Segundo o magistrado, Reinaldo teria limitado-se a enaltecer as qualidades de Miglioli e Nelsinho, a fim de promover as candidaturas e conquistar votos.

Apesar de negar o pedido de urgência, o juiz eleitoral solicitou parecer da PRE (Procuradoria Regional Eleitoral), antes de julgar o mérito do pedido. Miglioli, Nelsinho e Reinaldo terão dois dias para apresentar defesa ao Tribunal.