Simone deixa a disputa e Harfouche deve ser opção do MDB na disputa ao Governo

O MDB acabou de confirmar que a senadora Simone Tebet não irá concorrer às Eleições 2018 como candidata ao Governo de Mato Grosso do Sul. Alegando questões particulares, a emedebista se pronunciou em nota oficial e explicou os motivos da desistência. Na noite deste domingo (12), uma reunião com a cúpula do partido resultou na […]

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O MDB acabou de confirmar que a senadora Simone Tebet não irá concorrer às Eleições 2018 como candidata ao Governo de Mato Grosso do Sul. Alegando questões particulares, a emedebista se pronunciou em nota oficial e explicou os motivos da desistência.

Na noite deste domingo (12), uma reunião com a cúpula do partido resultou na candidatura do procurador de Justiça licenciado Sérgio Harfouche para o Governo. A princípio, ele seria o vice de Simone.

Segundo um deputado que falou com o jornal, mas preferiu não se identificar, a cúpula do partido discute eventualidade que o procurador Harfouche arrume a titularidade da candidatura, mantendo a aliança do MDB com o PSC.

Contudo, a decisão de colocar Sérgio Harfouche na candidatura não foi unânime e teve rejeição ao procurador. Alguns deputados defendem o nome de Junior Mochi para representar o partido nas Eleições deste ano.

O MDB deve anunciar até esta segunda-feira (13), a nova vice, que deve ser uma mulher, e manter a composição da chapa.

A princípio, Harfouche seria candidato ao Senado pelo PSC, depois se lançou ao governo, em outro momento foi apontado como o candidato a vice do MDB e agora volta com a candidatura ao governo.

Confira a nota da senadora Simone Tebet na íntegra:

Como é do conhecimento de todos os membros deste Diretório, e de todos os companheiros emedebistas, nosso Partido estava, até duas semanas atrás, com a sua campanha totalmente estruturada em torno do nosso candidato natural ao Governo do Estado, André Puccinelli.

Um quadro de instabilidade atingiu nosso partido aqui em Mato Grosso do Sul, com a (em nosso entendimento) intempestiva intervenção judiciária num processo eleitoral que, até então, vinha se desenvolvendo nos marcos da normalidade.

Não posso – e os emedebistas e o povo sul-mato-grossense não podem – compreender como “normal” a prisão de um candidato a governador às vésperas da eleição, sem prévia condenação. Vimo-nos, então, obrigados a reagir a esse novo quadro de forma imediata, levados pela emoção e ainda chocados com as medidas que lhe foram impostas.

Foi, principalmente, devido a essa emoção, e respondendo ao apelo que me foi formulado pelo próprio André Puccinelli, que aceitei, em nossa última Convenção, a apresentação do meu nome como candidata ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

Foi, como disse, uma decisão pessoal. Desde então, outras considerações, apontadas por meus familiares levam-me a rever essa decisão.

Conhecendo meus problemas de ordem pessoal, recebi apelos contundentes da minha família para não ser candidata.

Assim, acatando ao apelo de meus familiares, renuncio, à minha candidatura ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul pelo MDB, mas reafirmo minha confiança na pujança e unidade do nosso partido e dos nossos aliados, para manter a viabilidade do nosso projeto político, que tem se mostrado, ao longo dos anos – e mesmo décadas –, como imprescindível para o desenvolvimento do nosso Estado.

Se a opção for a escolha de um quadro partidário para ocupar a cabeça de chapa, quero lembrar o nome do companheiro Sérgio Harfouche, cuja competência e cujo compromisso com esse projeto não podem ser postos em causa.

Seja qual for a opção a ser adotada por esse Diretório, terá em mim uma militante aguerrida e disciplinada na defesa – volto a repetir – do nosso projeto político, que considero (e não precisaria dizê-lo) o melhor para a nossa gente”.

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