Ministro da Secretaria de Governo da Presidência, (MDB) afirmou, na tarde desta sexta-feira (4), que não acredita em aliança entre o e o MDB em Mato Grosso do Sul. Há dois dias, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse não descartar aliança com a legenda tradicionalmente rival nas eleições no Estado.

Durante seminário sobre Lei de Licitações da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), Marun afirmou que apesar de não estar “dedicado” à política estadual, acredita que “está definida a não possibilidade de aliança”.

O político completou, ainda, que “vamos nos enfrentar, que nos enfrentemos com galhardia”, disse, ressaltando que o MDB deve lançar André Puccinelli como candidato ao governo e Azambuja na disputa da reeleição.

Aliança?

Na última quarta-feira (2), Reinaldo afirmou que as negociações estão sendo tratadas pelo partido. “O PSDB já está conversando com MDB. A gente conversa com todo mundo. Não fazemos restrições a nenhum tipo de conversa”, afirmou Azambuja.

De acordo com Reinaldo, lideranças dos dois partidos, que estão juntos em base aliada na Assembleia Legislativa, mantém conversações, que podem resultar, segundo o tucano, num “encaminhamento da chapa majoritária para as eleições de 2018”.

O tucano destacou que algumas alianças nacionais na chapa para Presidente da República podem se reproduzir em Mato Grosso do Sul.

Como o presidente Michel Temer (MDB) ainda não definiu se disputará a reeleição, há dentro do partido alguns nomes que defendem uma aliança com o presidenciável tucano, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, caso o partido não consiga apresentar um quadro com força política suficiente para disputa do pleito.

Para Azambuja, a ‘verticalização' das alianças na chapa para presidente não é obrigatória nos Estados, mas apenas uma ‘tendência'. Todavia, o governador destacou que toda conversa com vistas às eleições gerais está sendo conduzida pelo partido.