Três agentes da Polícia Federal chegaram para reforçar as buscas no gabinete do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), que já duram mais de cinco horas nesta manhã de quarta-feira (12) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Pelo menos 15 policiais estão neste momento no gabinete do primeiro secretário do Legislativo estadual, que foi preso durante a Operação Vostok. Funcionários do local disseram ao Jornal Midiamax que os agentes estão fazendo a triagem dos documentos, pasta por pasta, por isso a demora na averiguação.
As investigações apuram suposto esquema de pagamento de propinas em troca de benefícios fiscais em Mato Grosso do Sul. Tiveram início em janeiro deste ano, após trechos da delação dos donos da JBS confirmarem denúncias anteriores sobre a suposta emissão de notas fiscais frias emitidas por pessoas ligadas ao tucano. O parlamentar Zé Teixeira teria emitido R$ 1,6 milhão em notas frias da venda de bois.
A PF limitou-se a dizer, por meio de nota, que parte da propina paga aos integrantes do atual governo se deu antes mesmo que Reinaldo tomasse posse como governador.
O Jornal Midiamax já havia publicado, no começo do mês de agosto, a informação de que a JBS antecipou, na campanha de 2014, dinheiro de suposto pagamento de propina a Reinaldo Azambuja.
